DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/594
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSulila, Laércio Lourenço-
dc.date.accessioned2021-04-28T11:21:48Z-
dc.date.issued2014-12-01-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/594-
dc.description.abstractThe present work analyzes the process of claiming belonging to an elite on a day-to-day basis from consumption practices and speeches about belonging. Elites have been studied under three perspectives. The first considers elites only those who are at the top of administrative organizations, and those associated with them, the second considers elites as those who are at the top of the organizational charts of bureaucratic organizations. It is a third perspective that considers elites as a group of people who present themselves as superior compared to others in the social context in which they find themselves. If, on the one hand, The first two perspectives make it possible to understand elites in the context of organizational charts and organizations, on the other hand, they lose sight of elites who establish themselves in daily life, outside the logic of administrative and or bureaucratic structure, unlike the third perspective that looks at these aspects. Based on data collected from an ethnographic work in the neighborhoods of Laulane, Ferroviário and Mahotas, I found that the participants of this study, in their daily lives, claim to belong to a higher category in relation to the others. That this claim is expressed in the discourse of belonging to a residential space called Spain, which is considered to be civilized compared to other nearby areas of residence, considered to be marginalized; consumption of newer and more expensive beer brands, compared to cheaper and cheaper beverages on the market, and the use of clothing, footwear and decorative objects such as watches from abroad and considered to be original, and which they are supposed to access in a way exclusive to the detriment of other people. The fact that the participants of the present study claim this superiority based on the expressions presented above allows us to consider that they are part of an elite, which on the one hand leads me to distance myself from the first two perspectives that reduce elites only at the top of the organization charts and organizations, and on the other hand reinforces the perspective that defends elites as a group of people who claim to be superior compared to others in the social context where they find themselves. (TRADUÇÃO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectReivindicação de pertençapt_BR
dc.subjectContexto socialpt_BR
dc.subjectElitept_BR
dc.subjectPráticas de consumopt_BR
dc.titleBeber cerveja lite, vestir original, ser civilizado e distanciar-se dos molwenes: elite como reivindicaçãopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Gune, Emídio-
dc.description.resumoO presente trabalho analisa o processo de reivindicação de pertença a uma elite no dia-a-dia a partir de práticas de consumo e discursos sobre pertença. As elites têm sido estudadas sob três perspectivas. A primeira considera elites apenas aqueles que estão no topo das organizações administrativas, e os que a eles estão associados, a segunda considera elites como aqueles que estão no topo dos organogramas das organizações burocráticas. E uma terceira perspectiva que considera elites como um grupo de pessoas que se apresentam como superiores comparativamente aos outros no contexto social onde se encontram. Se por um lado as primeiras duas perspectivas permitem compreender elites no contexto dos organogramas e organizações, por outro lado perdem de vista elites que se estabelecem no quotidiano, fora da lógica de estrutura administrativa e ou burocrática, diferentemente da terceira perspectiva que olha para esses aspectos. Com base em dados recolhidos a partir de um trabalho etnográfico nos bairros de Laulane, Ferroviário e das Mahotas, constatei que os participantes do presente estudo, no seu quotidiano, reivindicam a pertença a uma categoria superior em relação aos outros. Essa reivindicação é expressa no discurso de pertença a um espaço residencial denominado Espanha, e que é tido como civilizado comparativamente a outras áreas de residência próximas, tidas como de marginais; no consumo de marcas de cerveja mais recentes e caras, em relação as bebidas existentes no mercado e mais baratas, e no uso de roupa, calçado e objectos de enfeite como relógios provenientes do estrangeiro e considerados originais, e a que eles supostamente acedem de modo exclusivo em detrimento das outras pessoas. O facto de os participantes do presente estudo reivindicarem essa superioridade a partir das expressões acima apresentadas permite considerar que eles fazem parte de uma elite, o que por um lado leva a distanciar-me das primeiras duas perspectivas que reduzem elites apenas no topo dos organogramas e organizações, e por outro lado reforça a perspectiva que defende elites como um grupo de pessoas que reivindicam serem superiores comparativamente aos outros no contexto social onde se encontram.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Arqueologia e Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-04-27-
Aparece nas coleções:FLSC - Antropologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2014 - Sulila, Laércio Lourenço309.82 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.