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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/1101
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Análise empírica da contribuição do capital humano, abertura comercial e distorção dos preços no crescimento económico de Moçambique (1960-2000) |
Autor(es): | Aly, Chamila Idrisse |
Primeiro Orientador: | Sem Nome |
Resumo: | Os estudos sobre as teorias de crescimento econômico revestem-se de importância para o conhecimento dos factores que determinam o crescimento econômico e na formulação de políticas macroeconômicas coerentes com enfoque na redução da pobreza absoluta e o alcance do bem-estar econômico nos países subdesenvolvidos. Na economia mundial, assiste-se a um crescimento desigual do capital humano, do progresso tecnológico, da produtividade do factor trabalho, e da capacidade de investimento. Esta desigualdade reflecte-se nos níveis de renda per capita entre os países ricos e pobres. Segundo Sachs e Warner (1997), no período de 1965-1990, o PIB per capita nos países africanos cresceu em média 0.8%, enquanto, nos Novos Países Industrializados1 (NIC’s) a taxa de crescimento registada neste período foi de 5.8%, e a taxa de crescimento do resto do mundo foi de média 1.8%. Dada a insatisfação com os modelos de crescimento neoclássicos em explicar as constantes disparidades da renda per capita no mundo contemporâneo, surgem os modelos de crescimento endógenos orientados por Romer (1986), Lucas (1988), abrindo espaço para pesquisas adicionais procurando compreender os determinantes do crescimento econômico a longo prazo. Por sua vez, Solow (1965) assume a convergência absoluta da renda, a força motora do equilíbrio de longo prazo é o progresso tecnológico que não é discutido no modelo. Enquanto que Romer (1986) e Lucas (1988), propuseram a alternativa de endogenização do progresso tecnológico e acumulação do capital humano nos modelos de crescimento econômico. Mankiw, Romer e Weil (1992), nas suas pesquisas empíricas endogenizam o capital humano, tendo concluído que cerca de 80% das variações no crescimento do rendimento per capita registado numa amostra de países observados no período de 1960-1990 são explicadas pelo modelo, Apesar do enorme esforço intelectual despendido nesta área, existe ainda pouco conhecimento sobre a mecânica do crescimento econômico nos países subdesenvolvidos. Pesquisas recentes, têm procurado compreender as razões do lento crescimento econômico de economias subdesenvolvidas como a de Moçambique. Especialistas na área atribuem factores como grandes períodos de instabilidade política, econômica e social, factores geográficos, climáticos, fraco desenvolvimento do capital humano e investimento em infra-estruturas econômicas e sociais como determinantes do lento crescimento econômico deste grupo de países |
Abstract: | Studies on economic growth theories are important for understanding the factors that determine economic growth and for formulating coherent macroeconomic policies with a focus on reducing absolute poverty and achieving economic well-being in underdeveloped countries. In the world economy, we are witnessing an unequal growth of human capital, technological progress, labor factor productivity, and investment capacity. This inequality is reflected in per capita income levels between rich and poor countries. According to Sachs and Warner (1997), in the period 1965-1990, GDP per capita in African countries grew by an average of 0.8%, while in the New Industrialized Countries1 (NIC's) the growth rate recorded in this period was 5.8%, and the growth rate for the rest of the world averaged 1.8%. Given the dissatisfaction with neoclassical growth models in explaining the constant disparities in per capita income in the contemporary world, endogenous growth models oriented by Romer (1986), Lucas (1988) emerge, opening space for further research seeking to understand the determinants of long-term economic growth. In turn, Solow (1965) assumes the absolute convergence of income, the driving force of long-term equilibrium is technological progress, which is not discussed in the model. While Romer (1986) and Lucas (1988) proposed the alternative of endogenizing technological progress and human capital accumulation in economic growth models. Mankiw, Romer and Weil (1992) in their empirical research endogenize human capital, having concluded that around 80% of the variations in per capita income growth recorded in a sample of countries observed in the period 1960-1990 are explained by the model, Despite the enormous intellectual effort spent in this area, there is still little knowledge about the mechanics of economic growth in underdeveloped countries. Recent researches have sought to understand the reasons for the slow economic growth of underdeveloped economies such as Mozambique. Specialists in the field attribute factors such as long periods of political, economic and social instability, geographic and climatic factors, poor human capital development and investment in economic and social infrastructure as determinants of the slow economic growth of this group of countries |
Palavras-chave: | Capital humano Contribuição do capital humano Distorçao dos preços |
CNPq: | Ciências Sociais Aplicadas Economia |
Idioma: | por |
País: | Moçambique |
Editor: | Universidade Eduardo Mondlane |
Sigla da Instituição: | UEM |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de economia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/1101 |
Data do documento: | 21-Mai-2008 |
Aparece nas coleções: | FACECO - Economia |
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