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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/999
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Nkomo, Rogério | - |
dc.date.accessioned | 2021-06-11T06:24:11Z | - |
dc.date.issued | 1999-01-07 | - |
dc.identifier.uri | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/999 | - |
dc.description.abstract | In the first years of national independence, in 1975, the national industry began to accumulate a depreciation of its production levels, most of the factories had been nationalized. In 1987, the government tried an attempt to reverse this situation by introducing the Economic Rehabilitation Program, which advocated the restructuring and privatization of the industries then held by the State, in the first years of its implementation the program failed to modify the industry's decline. The cement industry was no exception. Before national independence, it produced at levels that allowed it to place its products (clinker and cement) on the domestic and foreign markets. But, with national independence, the company was no longer private and became state-owned, its factories began to function poorly and well below the level of installed capacity, causing the industry to lose a large part of its market, until mid-year. 1996, the factories were semi-immobilized. Based on information collected from Cimentos de Moçambique and surveys of the company's main managers, the work analyzes (i) obstacles to the use of productive capacity (ii) the impact of customs tariffs on the international competitiveness of the cement industry (Hi) a its competitive efficiency at the international level and (iv) the causes of the abundance of imported cement in the national market. With the results obtained, it is concluded that (i) the level of capacity utilization is low due to the weak demand for cement; (ii) demand for domestic cement is weak because the domestic market is small and faces competition from imports with current low costs; (Hi) the abundance of imported cement is due to the lack of competitiveness of the national cement industry; and (iv) the two customs tariffs evaluated, from June 1991 and from October 1996, protect and encourage the national industry to produce, this protection being more expressive in the 1996 tariff, currently in force. However, these two analyzed guidelines do not encourage product exports. The customs tariff of June 1991 contained a structure of five rates from 5% to 35%, where most consumer products were taxed between 5% and 25%, raw materials and intermediate goods between 1% and 25%, the machinery at 5%, other capital goods between 5% and 25% and unprocessed food 25%, and the tariff for exports was 5%. The new tariff, introduced in November 1996, simplified the tariff structure, reduced higher rates and changed the designation of the general customs fee rate, incorporating it into the customs duty rate, and setting export duties at 0%. The effective rate of protection reveals that the customs tariff has protected the cement industry and the revised tariff in 1996 protects more than the old one. Furthermore, the domestic cement industry is not competitive: domestic cement sales prices at the factory door are between 20% to 24% above imported cement c.i.f. In a short-term scenario, the cost ratio of domestic resources used in production is higher than that of importable resources (valued in foreign currency): industry applies between 1.05 and 1.22 units of domestic resources per unit of foreign currency saved. The effective rate of promotion for the cement industry's exports was negative, but later with the new tariff, it went to almost zero, because the customs rates on raw materials were reduced from an average of 16% to 6% and exports of the final product stopped paying customs duties, whereas before they paid 5%.(TRADUÇÃO NOSSA) | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Indústria de cimento | pt_BR |
dc.subject | Pauta aduaneira | pt_BR |
dc.subject | Nível de produçao | pt_BR |
dc.subject | Utilizaçao de insumo | pt_BR |
dc.subject | PRE | pt_BR |
dc.subject | Moçambique | pt_BR |
dc.title | Indústria de cimento em Moçambique competição, pauta aduaneira e uso de capacidade | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Coughlin, Peter | - |
dc.description.resumo | Nos primeiros anos da independência nacional, em 1975, a indústria nacional começou a acumular uma depreciação dos seus níveis de produção, a maioria das fábricas haviam sido nacionalizadas. Em 1987, o governo ensaiou uma tentativa de inverter esta situação introduzindo o Programa de Reabilitação Econômica, que preconizava a reestruturação e privatização das indústrias então detidas pelo Estado, nos primeiros anos da sua implementação o programa não conseguiu modificar o declínio da indústria. A indústria de cimento não fugiu a regra. Antes da independência nacional, produzia a níveis que lhe permitiam colocar os seus produtos (clínquer e cimento) nos mercados interno e externo. Mas, com a independência nacional, a empresa deixou de ser privada passando a estatal, as suas fábricas começaram a funcionar deficientemente e muito abaixo do nível da capacidade instalada, fazendo com que a indústria perde-se grande parte do seu mercado, até meados de 1996, as fábricas estavam semi- -imobilizadas. Corn base na informação recolhida na Cimentos de Moçambique e nos inquéritos aos principais gestores da empresa, o trabalho analisa (i) os obstáculos à utilização da capacidade produtiva (ii) o impacto das tarifas alfandegárias na competitividade internacional da indústria de cimento (Hi) a sua eficiência competitiva a nível internacional e (iv) as causas da abundância de cimento importado no mercado nacional. Com os resultados obtidos, conclui-se que (i) o nível de utilização da capacidade é baixo devido-à fraca procura de cimento; (ii) a procura para o cimento nacional é fraca porque o mercado nacional é reduzido e enfrenta concorrência das importações com custos actuais baixos; (Hi) a abundância do cimento importado deve-se a falta de competitividade da indústria de cimento nacional; e (iv) as duas pautas aduaneiras avaliadas, de Junho de 1991 e a de Outubro de 1996, protegem e incentivam a indústria nacional a produzir, sendo esta protecção mais expressiva na pauta de 1996, actualmente em vigor. Contudo, estas duas pautas analisadas não incentivam as exportações do produto. A pauta aduaneira de Junho de 1991 continha uma estrutura de cinco taxas de 5% a 35%, onde a maioria dos produtos de consumo eram taxados entre 5% a 25%, matérias-primas e bens intermediários entre 1% e 25%, as maquinarias em 5%, outros bens de capital entre 5% e 25% e alimentos não processados 25% e, a tarifa para as exportações era de 5%. A nova pauta, introduzida em Novembro de 1996, simplificou a estrutura tarifaria, reduziu as taxas mais altas e alterou a designação da taxa de emolumentos gerais aduaneiros, incorporando-a na taxa de direitos aduaneiros e fixou os direitos de exportação em 0%. A taxa efectiva de protecção revela que a pauta aduaneira tem protegido a indústria de cimento e a pauta revista em 1996 protege mais que a antiga. Alem disso, a indústria de cimento nacional não é competitiva: os preços de venda de cimento nacional a porta da fábrica estão entre 20% a 24% acima do cimento importado c.i.f. Num cenário de curto prazo, o rácio de custo dos recursos domésticos usados na produção é mais alto que o dos recursos importáveis (avaliados em moeda externa): a indústria aplica entre 1,05 e 1,22 unidades de recursos domésticos por cada unidade de moeda externa poupada. A taxa efectiva de promoção para as exportações da indústria de cimento era negativa, mas depois com a nova pauta, passou a quase zero, isso porque as taxas aduaneiras das matérias-primas foram reduzidas de uma média de 16% para 6% e as exportações do produto final deixaram de pagar taxas aduaneiras, enquanto antes pagavam 5%. | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Letras e Ciências Sociais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Sociais Aplicadas | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Economia | pt_BR |
dc.description.embargo | 2021-06-08 | - |
Aparece nas coleções: | FACECO - Contabilidade e Finanças |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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1998 - Nkomo, Rogério pdf. | 1.72 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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