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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/911
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Associativismo agrícola no Chokwe: caso da associação de regantes do distribuidor onze - AREDONZE em Massavasse |
Autor(es): | Folige, José Ernesto |
Primeiro Orientador: | Valá, Salim Cripton |
Resumo: | O associativismo agrícola é abordado como estratégia dos camponeses para desenvolverem as suas condições de vida e produção num quadro de estímulo ao desenvolvimento rural. Os camponeses como parte integrante de toda sociedade apresentam diversas formas de organização para as múltiplas esferas da sua vida, entre as quais contam-se as associações. Esta é a base na qual reside o objectivo geral deste estudo. Este consiste em compreender e explicar a dinâmica do associativismo agrícola e sua influência na vida dos camponeses locais tendo em conta a promoção do desenvolvimento rural. A pertinência do conhecimento acerca do associativismo agrícola, nas suas diversas vertentes, apresenta-se como um importante contributo para a compreensão, entre outros aspectos, da dinâmica da vida social no contexto rural. E este é um dos campos de análise de interesse para a Antropologia. A constatação da existência de associações agrícolas e/ou do acréscimo da sua quantidade (e possivelmente, da sua valorização) serve de subsídio para uma reflexão em tomo da problemática do desenvolvimento rural de modo que colocamos a seguinte pergunta de partida: até que ponto a organização do trabalho agrícola em moldes associativos serve como meio para a mudança da vida dos camponeses? Para a nossa pesquisa avançamos com duas hipóteses: - Uma primeira que considera que as associações agrícolas são grupos sociais criados pelos camponeses que se integram nelas, por sua livre vontade. Elas são criadas deliberadamente para prosseguir a resolução de problemas de interesse sócio-agrário comuns a todos os que se juntam - A segunda pressupõe que as associações agrícolas apenas têm uma existência nominal, não criam nenhum impacto no reforço das capacidades dos camponeses que possam permitir a melhoria das suas condições sócio-económicas. As associações não servem como um instrumento de mediação entre a comunidade local e o seu ambiente externo. Feita a análise em torno do associativismo agrícola como estratégia dos camponeses para desenvolverem as suas condições sócio-económicas, num quadro de estímulo ao desenvolvimento rural, desde o período pós independência de Moçambique (1975) até 2004, concluímos que a AKEDONZE é uma criação da HICEP. Ela aparece como algo que o Estado precisa para colmatar as necessidades de parcerias na gestão do sistema de regadio, ela foi criada deliberadamente para prosseguir a resolução de problemas de interesse sócio-agrário comuns aos profissionais da agricultura. |
Abstract: | Agricultural associativism is approached as a strategy for peasants to develop their living and production conditions within a framework of stimulating rural development. Peasants as an integral part of every society present different forms of organization for the multiple spheres of their life, including associations. This is the basis on which the general objective of this study resides. This consists of understanding and explaining the dynamics of agricultural associations and their influence on the life of local peasants, taking into account the promotion of rural development. The pertinence of knowledge about agricultural associations, in its various aspects, presents itself as an important contribution to the understanding, among other aspects, of the dynamics of social life in the rural context. And this is one of the fields of analysis of interest to Anthropology. The verification of the existence of agricultural associations and / or the increase in their quantity (and possibly their valorisation) serves as a subsidy for a reflection on the issue of rural development, so that we ask the following starting question: up to what point the Does the organization of agricultural work in associative ways serve as a means of changing the life of peasants? For our research we proceed with two hypotheses: - A first one that considers that agricultural associations are social groups created by the peasants who join them, of their own free will. They are deliberately created to pursue the resolution of problems of socio-agrarian interest common to all who join - The second assumes that agricultural associations only have a nominal existence, they do not create any impact on strengthening the capacities of peasants that may allow the improvement of their socio-economic conditions. Associations do not serve as a mediation tool between the local community and its external environment. After analyzing agricultural associations as a strategy for peasants to develop their socio-economic conditions, in a context of stimulating rural development, from the post-independence period of Mozambique (1975) to 2004, we conclude that AKEDONZE is a creation of HICEP. It appears as something that the State needs to address the needs for partnerships in the management of the irrigation system, it was created deliberately to pursue the resolution of problems of socio-agrarian interest common to agricultural professionals. |
Palavras-chave: | Associativismo agrícola Aredonze Dinâmicas Sociais Moçambique Chokwe |
CNPq: | Ciências Humanas Antropologia |
Idioma: | por |
País: | Moçambique |
Editor: | Universidade Eduardo Mondlane |
Sigla da Instituição: | UEM |
metadata.dc.publisher.department: | Departamento de Arqueologia e Antropologia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://monografias.uem.mz/jspui/handle/123456789/911 |
Data do documento: | 1-Ago-2004 |
Aparece nas coleções: | FLSC - Antropologia |
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