DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
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dc.creatorLituri, Célia Virgínia de Benjamin e-
dc.date.accessioned2021-05-21T07:05:37Z-
dc.date.issued2002-01-01-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/jspui/handle/123456789/883-
dc.description.abstractThis work analyzed the criteria that condition the access of women to public life in the City of Maputo, taking here one of its dimensions: the Judiciary, specifically in the Court. We were especially interested in understanding how female participation is admitted in this sphere, and how their performance is evaluated in terms of those that are considered the fundamental elements of a judgment; rationality and impartiality. Therefore, we interviewed essentially the personnel involved in this area, such as judges (men and women), lawyers, support staff (among them clerks), who made it possible to understand the logic operated by the interveners with particular emphasis on the judges. The research referred to some aspects of the debate that contemporary feminist theory establishes, on the one hand, with feminism centered on the fight for equal rights and, on the other hand, with authors who, in the search for emancipatory structures, turned to the defense of unrealized political ideals from the 18th and 19th centuries. In fact, the ideals of freedom and equality were, for centuries, the flag of the feminist movements, which identified the liberation of women, with the expansion of their civil and political rights. Its assumption was that the exclusion of women from public life contradicted the liberal promise of universal emancipation and equality, thus seeking to claim the entry of women, under conditions of equality, in public life dominated by men. In fact, preliminary results of this research point to the fact that both men and women, that is, both judges and judges present themselves as possessing natural characteristics that, necessarily, determine their way of apprehending reality and specifically for cases. of the crimes they are going to judge.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMulherpt_BR
dc.subjectEspaço públicopt_BR
dc.subjectTribunalpt_BR
dc.subjectCidade de Maputopt_BR
dc.titleMulher no espaço público: caso da participação feminina nos tribunais da cidade de Maputopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Macie, Manuel-
dc.description.resumoEste trabalho analisou os critérios que condicionam o acesso das mulheres à vida pública na Cidade de Maputo, tomando aqui numa das suas dimensões: a Judicial, especificamenlc no Tribunal. Interessou-nos, especialmcnte entender como a participação feminina é admitida nesta esfera, e corno a sua actuação é avaliada em termos daqueles que são considerados os elementos fundamentais de um julgamento; a racionalidade e a imparcialidade. Portanto, entrevistamos essencialmente o pessoal envolvido nesta área como sejam os juizes (homens e mulheres), advogados, o pessoal de apoio (entre eles escrivães), que possibilitaram a compreensão das lógicas operadas pelos intervenientes com particular destaque para as juízas. A pesquisa fez referência a alguns aspectos do debate que a teoria feminista contemporânea estabelece, por um lado, com o feminismo centrado na luta pela igualdade de direitos c, por outro, com autores que, na busca de estruturas emancipatórias voltaram se para a defesa dos ideais políticos não concretizados, dos séculos XVIII e XIX. De facto, os ideais de liberdade e igualdade foram, durante séculos, bandeira de lula dos movimentos feministas, que identificavam a libertação da mulher, com a ampliação dos seus direitos civis ê políticos. O seu pressuposto era o de que a exclusão da mulheres da vida pública contradizia a promessa liberal de emancipação e igualdade universais, tratando-se, assim, de reivindicar a entrada da mulher, em condições de igualdade, na vida pública dominada pelos homens. Com efeito resultados preliminares desta pesquisa apontam para o facto de tanto homens como as mulheres ou seja tanto os juizes quanto as juízas apresentam-se como possuidoras de características naturais que,, necessariamente, determinam o seu modo de apreender a realidade e espeeificamente para os cases dos crimes que vão a julgar.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Antropologia e Arqueologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-05-20-
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