DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Sociologia
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dc.creatorMuendane, Adriano Helton-
dc.date.accessioned2021-04-30T09:12:57Z-
dc.date.issued2012-02-12-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/649-
dc.description.abstractThis study explores the social causes that make a female domestic violence victim to sue her conjugal partner for putting her go through domestic violence. Therefore, this study tried to comprehend the motivations that, within the social sphere, explain the act of suing the domestic violence perpetrator (husband or conjugal partner). We were also interested in analysing the relationship between the law and the increasing rate of domestic violence. Data were collected basing on literature review and field work. A total of 12 female victims of domestic violence were selected. A semi-structured interview basing on a guide was used to collect data. The Social Imaginary Theory by Castoriadis (1997) and the concept of Domestic Violence by Chauí (1985) were used to guide the study. The social imaginary theory defends that society has its own dynamic which is powered by the transformative character of its social individuals, and therefore, the social transformation is promoted by the social individuals’ willing of setting themselves free of social alienation. In this study we argued that the act of charging is, for the domestic violence victims, a way to promote social changes on the way men manage the conjugal relationship and the domestic space. And, in the end of this study, as the result of the discussion of our hypotheses, we conclude that among other relevant social aspects: (i) the female victims of domestic violence charge their conjugal partners as a manifested act of rejecting the model, based on the reproduction of the patriarchal values and practices, that men use to manage their conjugal relationship and the domestic space; (ii) the victims of domestic violence, they charge as a way of asking for their social freedom so that they can make their individual wills in the domestic and public spherespt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectRelações conjugaispt_BR
dc.subjectCasamentopt_BR
dc.titleA violência doméstica na cidade de Maputo: um estudo sobre as causas da quebra da passividade da mulher vítimapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Maurício, Adriano-
dc.description.resumoO presente trabalho de pesquisa propôs-se a estudar as causas sociais que levam a mulher vítima da violência doméstica a denunciar, a violência que é praticada contra ela, pelo seu parceiro conjugal. A partir desta formulação, procurámos compreender e discutir as reais motivações sociais que levam a mulher vítima a denunciar, os actos de violência que são perpetrados pelo seu parceiro no âmbito das relações conjugais. E, na mesma óptica, interessava-nos, igualmente, ver se a existência da lei 29/2009 sobre a violência praticada contra a mulher influencia o índice de denúncias contra a violência doméstica na Cidade de Maputo. Assim, para a execução da pesquisa usámos como método de recolha de informação, a consulta bibliográfica sobre o fenómeno da violência doméstica no mundo e em Moçambique, em particular. E, para a recolha de dados no campo de pesquisa, recorremos à aplicação de entrevistas do tipo semi-estruturado. As entrevistas semi-estruturadas foram administradas em uma amostra composta por 12 (doze) mulheres vítimas da violência doméstica praticada pelos seus parceiros conjugais. O processo da discussão dos dados recolhidos no campo, foi feito à luz da teoria do Imaginário Social de Castoriadis (1997) e do conceito da Violência Doméstica da Chauí (1985). A teoria do imaginário social que advoga que a dinâmica da sociedade é impulsionada pelo carácter transformador, intrínseco, a todos indivíduos sociais, onde todos querem se libertar da alienação, foi a base da nossa reflexão. Esta teoria permitiu-nos abordar o acto da denúncia como uma forma, que a mulher vítima encontrou, de promover mudanças sociais no modelo usado pelo homem na gestão das relações nossas hipóteses concluímos que, dentre vários aspectos: (i) as mulheres vítimas denunciam como uma forma de negar a gestão da relação conjugal e do espaço doméstico através do modelo baseado na reprodução dos valores e práticas patriarcalistas; (ii) denunciam como uma forma de reivindicar a liberdade da mulher no exercício das vontades individuais, na esfera doméstica – privada assim como na esfera públicapt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
dc.description.embargo2021-04-28-
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