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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/609
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Musserula, Beatriz Raimundo Ali | - |
dc.date.accessioned | 2021-04-28T11:53:04Z | - |
dc.date.issued | 2013-03-12 | - |
dc.identifier.uri | http://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/609 | - |
dc.description.abstract | The monograph under review focused on understanding the process of social construction of identity of children living in reception center. Our goal was to understand from the perspective of total institution and dramaturgical representation of the self, such as children living in shelters produced and represented their identity. We assumed whereby, children living in shelters do not produce a unique and particular identity but rather a hybrid identity, resulting on the one side of the rules and standards of conduct of the reception center on the other hand stigmatizing labels received from the surrounding community. We noticed that children living in reception centers are experiencing different experience prior to their admission to the reception center, because they came from different neighborhoods and regions. Some socialized in a single parent family resulting from the separation parents and others by death of one or both parents; others came with a history of abuse in the family which led them street through different processes of socialization and others, although both parents have been socialized in an environment of grace in meeting socio-economic needs. These aspects contributed to the construction of the identity of each child and influenced the way they noticed identity for themselves. However, when these children enter the shelter center, go through a process of self mortification, stripping them of their social arrangements that brought the wider society, to set them a new social identity (sheltered identity). This identity was produced by the type of conduct, the type of clothing, daily routine, access to television and the type of programs they could access. In order to avoid sanctions and acquire privileges children resorted to a disciplined and conformist behavior towards educators, however, when they interacted with the surrounding community, manipulated their identity using self-worth and discipline to tackle the stigma that the community surrounding attributed to these children. This way, when the children they were in the center, they activated sheltered identity and when interacting with the surrounding community manipulated the stigmatized identity | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Identidade social | pt_BR |
dc.subject | Centros de acolhimento | pt_BR |
dc.subject | Estigma | pt_BR |
dc.subject | Criança | pt_BR |
dc.title | Quem somos nós aos vossos olhos: um estudo em torno da identidade social da criança vivendo nos centros de acolhimentos | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Colaço, João Carlos | - |
dc.description.resumo | A monografia em apreço teve como foco compreender o processo de construção de identidade social das crianças vivendo em centros de acolhimento. O nosso objectivo foi de compreender a partir da perspectiva de instituição total e representação dramatúrgica do eu, como as crianças vivendo em centros de acolhimento produziam e representavam a sua identidade. Partimos do pressuposto segundo o qual, as crianças vivendo em centros de acolhimento não produzem uma identidade única e particular, mas sim uma identidade híbrida, resultante por um lado das regras e normas de conduta do centro de acolhimento por outro, dos rótulos estigmatizantes que estas recebiam da comunidade circunvizinha. Pudemos perceber que as crianças vivendo nos centros de acolhimento vivenciavam experiências diferentes antes do seu ingresso no centro de acolhimento, pois provinham de bairros e regiões diferentes. Umas socializadas numa família monoparental resultante de separação dos progenitores e outras ainda por morte de um ou de ambos os progenitores, outras provinham com historial de maus tratos na família o que conduziu-as a rua passando por diferentes processos de socialização e outras ainda, embora tivessem ambos progenitores foram socializadas num ambiente de carência na satisfação das necessidades socioeconómica. Estes aspectos contribuíam para a construção da identidade de cada criança e influenciavam também a forma como elas percebiam a identidade para si. No entanto, quando estas crianças ingressam no centro de acolhimento, passam por um processo de mortificação do eu, despojando-as das suas disposições sociais que traziam da sociedade mais ampla, para atribuir-lhes uma nova identidade social (identidade do internado). Esta identidade produziu-se através do tipo de conduta, o tipo de vestuário, a rotina quotidiana, acesso a televisão e o tipo de programas que estas podiam aceder. De forma a adquirir privilégios e evitar sanções as crianças recorriam a uma conduta disciplinada e conformista perante os educadores, entretanto, quando estas interagiam com a comunidade circunvizinha, manipulavam a sua identidade recorrendo a auto-valorização e disciplina para fazer face ao estigma que a comunidade circunvizinha atribuía a estas crianças. Desta forma as crianças quando se encontrassem no centro de acolhimento activavam a identidade do internado e quando interagiam com a comunidade circunvizinha manipulavam a identidade estigmatizada | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Letras e Ciências Sociais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Humanas | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Sociologia | pt_BR |
dc.description.embargo | 2021-04-27 | - |
Aparece nas coleções: | FLSC - Sociologia |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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