DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
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dc.creatorRapoio, Eufrásio Manuel-
dc.date.accessioned2021-04-28T11:30:40Z-
dc.date.issued2014-09-01-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/600-
dc.description.abstractThis paper analyzes the relationship between employers and employers in the context of violence. The subject has been discussed from three perspectives. The first defends that the bosses violate the employees because they have power and the second defends that the bosses violate the employees because they have inherited the patriarchal gender power. These explanations make it possible to understand the power of the bosses against the maids, but they do not understand the response of the maids. It is a third perspective that understands that the relationship between the bosses and the employees is negotiated and not only of the bosses' violence against the employees. From an ethnographic study carried out in some parts of the city of Maputo, I looked at the employers and the employers and understood that the violence of the former against the latter it manifests on the one hand through intimidation, as threats of wage cuts and redundancies and on the other, through segregation in the use of different bathrooms and different consumption of food. Faced with these situations, the employees react through direct strategies, which consist of immediate complaints that sometimes lead to compromises or through indirect strategies, which consist in telling people who are trustworthy of the bosses or do not comply with the bosses' orders. The results of the present study allow me to conclude that, if on the one hand the bosses develop mechanisms of violence against the employees, on the other hand the employees react through several direct and indirect actions. This conclusion allows me to distance myself from the perspective of power that argues that employers abuse women because they have power and from the gender perspective that considers that employers abuse women employed by women. have inherited gender inequality, and it allows me to reinforce the post-structuralist perspective that argues that there are negotiation processes between employers and employers. (TRADUÇÃO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectIntimidaçãopt_BR
dc.subjectSegregaçãopt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.titleIntimidação, segregação e resistência: um estudo sobre patroas violentas e empregadas resistentes em algumas casas da Cidade de Maputopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Gune, Emídio Vieira Salomone-
dc.description.resumoO presente trabalho analisa a relação entre as patroas e as empregadas no contexto da violência. O assunto tem sido discutido a partir de três perspectivas. A primeira defende que as patroas violentam as empregadas porque são detentoras de poder e a segunda defende que as patroas violentam as empregadas por terem herdado o poder patriarcal de género. Estas explicações permitem perceber o poder das patroas contra as empregadas mas, não compreendem a resposta das empregadas. E uma terceira perspectiva que entende que a relação entre as patroas e as empregadas é negociada e não apenas de violência das patroas contra as empregadas. A partir de um estudo etnográfico realizado em alguns pontos da cidade de Maputo, olhei para as patroas e para as empregadas e compreendi que a violência das primeiras contra as segundas manifesta-se por um lado através de intimidação, como ameaças de cortes de salários e de despedimentos e por outro, através de segregação no uso de casas de banhos diferentes e consumo diferenciado de alimentação. Diante dessas situações as empregadas reagem através de estratégias directas, que consistem em reclamações imediatas que algumas vezes levam a cedências ou através de estratégias indirectas, que consistem em contar a pessoas de confiança das patroas ou não cumprem as ordens das patroas. Os resultados do presente estudo permitem-me concluir que, se por um lado as patroas desenvolvem mecanismos de violência contra as empregadas, por outro lado as empregadas reagem através de várias acções directas e indirectas. Esta conclusão permite distanciar-me da perspectiva de poder que defende que as patroas violentam as empregadas por serem detentoras de poder e da perspectiva de género que considera que as patroas violentam as empregadas por terem herdado a desigualdade de género, e permite-me reforçar a perspectiva pós-estruturalista que defende que existem processos de negociação entre as patroas e as empregadas.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Arqueologia e Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-04-27-
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