Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://monografias.uem.mz/handle/123456789/557
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Lógicas que estruturam o acesso e consumo de medicamentos farmacêuticos em pontos seleccionados na Cidade da Matola |
Autor(es): | Macache, Lélia da Boaventura |
Primeiro Orientador: | Gune, Emídio |
Resumo: | A presente pesquisa analisa lógicas que estruturam o acesso e consumo de medicamentos entre duas farmácias na Matola, na Província de Maputo. O acesso e consumo de medicamentos têm sido discutidos de forma separada. Assim, por um lado e quanto ao debate sobre acesso a medicamentos uma primeira perspectiva defende que o acesso deve ser visto sob ponto de vista geográfico, económico e funcional e uma segunda defende que o acesso deve ser visto sob o ponto de vista cultural, tendo em conta hábitos e costumes de uma população num determinado contexto. Quanto ao debate sobre consumo de medicamentos, uma primeira perspectiva defende que o consumo de medicamentos é condicionado por uma prescrição médica e a segunda defende que o consumo de medicamentos resulta de padrões socioculturais. As referidas abordagens permitem-nos compreender contextos nos quais o acesso é determinado pelo espaço físico e o consumo por uma prescrição médica. A partir do material etnográfico recolhido entre um grupo de utentes da Matola, que o acesso e consumo de medicamentos, por parte dos participantes do estudo é feito de acordo com os conhecimento e informação obtida a partir de redes sociais que funcionam como redes de partilha de informação sobre saúde, tratamento e cura. Estes resultados reforçam a ideia segundo a qual o acesso e consumo aos medicamentos é orientado por costumes contextuais e que nem sempre as pessoas acedem ou consomem medicamentos de acordo com as prescrições médicas recebidas nas unidades de saúde. |
Abstract: | This research analyzes logics that structure the access and consumption of medicines between two pharmacies in Matola, in Maputo Province. Access and consumption of medicines have been discussed separately. So, on the one hand, what about the debate on access to medicines a first perspective argues that access should be seen from a geographical, economic and functional point of view and a second argues that access should be seen from a cultural point of view, taking into account habits and customs of a population in a given context. As for the debate on medication consumption, a first perspective argues that the consumption of medicines is conditioned by a medical prescription and the second argues that the consumption of medicines results from patterns socio-cultural. These approaches allow us to understand contexts in which access is determined by physical space and consumption by a medical prescription. From the ethnographic material collected from a group of users of Matola, that access and consumption of medicines by the study participants is done in accordance with the knowledge and information obtained from social networks that function as networks of sharing information on health, treatment and healing. These results reinforce the idea according to which access to and consumption of medicines is guided by contextual customs and that people do not always access or consume medicines according to the medical prescriptions received at health facilities. (TRADUÇÃO NOSSA) |
Palavras-chave: | Redes de saúde Acesso Consumo Medicamento |
CNPq: | Ciências Humanas Antropologia |
Idioma: | por |
País: | Moçambique |
Sigla da Instituição: | UEM |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdede de Letras e Ciências Sociais Departamento de Antropologia e Arqueologia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/557 |
Data do documento: | 1-Dez-2014 |
Aparece nas coleções: | FLSC - Antropologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2014 - Macache, Lélia da Boaventura.pdf | 415.86 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.