DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorAndré, Horácio José-
dc.date.accessioned2021-04-22T09:26:00Z-
dc.date.issued2014-05-01-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/532-
dc.description.abstractThe present study explored, from the qualitative approach, pregnancy, childbirth and the postpartum period. The target group are women who were mothers for the first time in Maputo City. These three phases were constructed in the study as composing the three moments of a passage ritual, namely preliminary, preliminary and post-preliminary, where we tried to look at the transition from the social stage of a childless woman to the status of mother. The data that fed the analysis were acquired using semi-structured interviews and informal conversations. For the analysis of this ritual of passing from a woman without a child to a mother, the perspectives of Van Gennep and Victor Turner allowed us to perceive the ritual process that contemplates "separation" - moment of pregnancy (preliminary); “Margin” - time of delivery (injunction); “Aggregation” - postpartum moment (post-injunction). These three moments consolidate the journey that establishes the acquisition of a new social status - being a mother. The study started by asking about what happens during the ritual of passing from a childless mother to a mother? The answer to this question has two dimensions: physical-corporal, in which the woman's body undergoes transformations with the growth of pregnancy. The second dimension is social that happens during the ritual with the modeling of the social behavior of the woman through practices such as: dress, sex, food, hygiene, taking care of the pregnancy, how to sit, adequate position in childbirth and how to take care of the baby in the mother to society. The study concluded that, in this ritual of passage, the logics place women / mothers between taboos and beliefs considered to be harmful or beneficial to the mother, the child and the family such as: the non-practice of sexual relations with another man during pregnancy in order not to mix the baby's blood, an element that reinforces fidelity. Not cooking or salting the food in the first days after giving birth, due to the mother's state of impurity, which is also a measure of hygiene. Do not touch or pick up the baby after the sexual act by the parents or anyone, as they are considered to be people in a hot state; o do not sit in any way after childbirth, as the body is still open and may release vaginal touches when the air comes out; as well as avoid getting your head and hair wet in the bath of the first post-liminal dayspt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRitos de passagempt_BR
dc.subjectRitualpt_BR
dc.titleMães de primeira viagem: gravidez, parto e pós-parto como tríade do ritual de passagem para a maternidade inicial entre mulheres na cidade de maputopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Manuel, Sandra-
dc.description.resumoO presente estudo explorou a partir da abordagem qualitativa, a gravidez, o parto e o pós-parto. O grupo alvo são mulheres que foram mães pela primeira vez na Cidade de Maputo. Estas três fases, foram construídas no estudo como compondo os três momentos de um ritual de passagem, nomeadamente preliminar, liminar e pós-liminar, onde procurou-se olhar a passagem do estágio social de uma mulher sem filho para o estado de mãe. Os dados que alimentaram a análise foram adquiridos com recurso as entrevistas semi- estruturadas e conversas informais. Para análise deste ritual de passagem de mulher sem filho para mãe, as perspectivas de Van Gennep e de Victor Turner permitiram perceber o processo ritual que contempla “separação ”-momento de gravidez (preliminar); “margem”- momento de parto (liminar); “agregação”- momento pós-parto (pós-liminar). Estes três momentos, consolidam a viagem que estabelece a aquisição de um novo estatuto social- ser mãe. O estudo iniciou questionando sobre o que acontece durante o ritual de passagem de mulher sem filho para mãe? A resposta a esta pergunta possui duas dimensões: físico-corporal, em que o corpo da mulher entra em transformações com o crescimento da gravidez. A segunda dimensão é social que acontece durante o ritual com a modelação do comportamento social da mulher através de práticas como: veste, sexo, alimentação, higiene, cuidar da gravidez, como sentar, posição adequada no parto e como cuidar do bebé na agregação da mãe à sociedade. O estudo concluiu que, neste ritual de passagem, as lógicas assentam as mulheres/mães entre tabus e crenças considerados (as) maléficos (as) ou benéficos (as) para a mãe, o filho e a família como: a não prática de relações sexuais com outro (os) homem durante a gravidez para não misturar o sangue do bebé, elemento que reforça a fidelidade. O não cozinhar ou salgar a comida nos primeiros dias após o parto, devido o estado de impureza da mãe que também é uma medida de higiene. O não tocar ou pegar no bebé depois do acto sexual por parte dos pais ou qualquer um, pois consideram-se pessoas em estado quente; o não sentar de qualquer maneira depois do parto, pois o corpo ainda está aberto e pode soltar toques vaginais com a saída do ar; assim como o evitar molhar a cabeça e os cabelos no banho dos primeiros dias pós-liminarespt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Antropologia e Arqueologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-04-22-
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