DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/5242
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorTsandzane, Jéssica Helena Zeca-
dc.date.accessioned2025-11-18T07:46:57Z-
dc.date.issued2024-09-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/5242-
dc.description.abstractThis exploratory research aimed to understand how patients from the Mozambican Diabetes Association (AMODIA) adjusted their lifestyles after being diagnosed with diabetes. The diagnosis acts as a turning point, triggering a process of identity reconfiguration, in which the individual begins to see themselves and be seen in a new light. The constant need to monitor blood glucose, dietary restrictions, and medication routines impose a bodily discipline that contrasts with previous practices, often creating a sense of rupture and disconnection from the social environment. The research involved thirteen individuals with diabetes who participated in interviews. The results indicated profound physical, emotional, and social impacts. In the anthropological context, these transformations reveal how individuals experience changes in their bodies and social relationships after the diagnosis, with effects extending beyond physiological concerns, deeply touching emotional and social spheres. Patients face economic difficulties, lack of access to medications, and inadequate nutrition, with adopted strategies including personalized meal plans, emotional support, and participation in educational activities.The research also highlighted the influence of cultural perceptions in diabetes management, with traditional practices often conflicting with Western medical treatments. In this regard, the relationship with sociocultural institutions, such as AMODIA, plays a significant role in emotional support, disease education, and integrating cultural practices with conventional medicine. Patients’ experiences emphasize the importance of social and family support in coping with the disease and adapting to the changes imposed by the diagnosispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstilos de vidapt_BR
dc.subjectDiabetespt_BR
dc.subjectAssociação Moçambicana dos Diabéticospt_BR
dc.subjectAMODIApt_BR
dc.titleEstilos de vida após o diagnóstico da Diabetes: caso dos pacientes da Associação Moçambicana dos Diabéticos (AMODIA)pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Mariano, Esmeralda-
dc.description.resumoEsta pesquisa exploratória teve como objectivo compreender os ajustes nos estilos de vida dos pacientes da Associação Moçambicana dos Diabéticos (AMODIA) após o diagnóstico de diabetes. O diagnóstico da doença actua como um divisor de águas, desencadeando um processo de reconfiguração identitária, em que o indivíduo passa a se ver e ser visto sob uma nova perspectiva. A necessidade de monitoramento constante da glicose, as restrições alimentares e as rotinas de medicação impõem uma disciplina corporal que contrasta com as práticas anteriores, gerando muitas vezes um sentimento de ruptura em relação ao meio social. A pesquisa envolveu treze indivíduos com diabetes, que participaram de entrevistas. Os resultados apontaram impactos profundos em esferas físicas, emocionais e sociais. No contexto antropológico, essas transformações revelam como os indivíduos experienciam a mudança no corpo e nas relações sociais após o diagnóstico, com efeitos que vão além das questões fisiológicas, tocando profundamente a esfera emocional e social. Os pacientes enfrentam dificuldades económicas, de acesso a medicamentos e alimentação adequada, e as estratégias adoptadas incluem planos alimentares personalizados, apoio emocional e participação em actividades educativas. A pesquisa também evidenciou a influência das percepções culturais na gestão da diabetes, com práticas tradicionais frequentemente em conflito com os tratamentos médicos ocidentais. Nesse sentido, a relação com instituições socioculturais, como a AMODIA, desempenha um papel importante no suporte emocional, na educação sobre a doença e na integração de práticas culturais com a medicina convencional. As experiências dos pacientes destacam a relevância do suporte social e familiar no enfrentamento da doença e na adaptação às mudanças impostas pelo diagnósticopt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2025-11-07-
Aparece nas coleções:FLSC - Antropologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2024 - Tsandzane, Jéssica Helena Zeca.pdf521.92 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.