DSpace at My University ESCMC - Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras ESCMC - Oceanografia
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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Assinatura térmica da pluma do Rio Zambeze avaliada por sensoriamento remoto
Autor(es): Nhampossa, Lopes António
Primeiro Orientador: Nehama, Fialho P. J.
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Machaieie, Helder Arlindo
metadata.dc.contributor.referee1: Magestade, Banito Bene
metadata.dc.contributor.referee2: Nehama, Fialho P. J.
metadata.dc.contributor.referee3: Machaieie, Helder Arlindo
metadata.dc.contributor.referee4: Chauque, Anselmo
Resumo: Neste estudo, a assinatura térmica da pluma do rio Zambeze, no Banco de Sofala, foi analisada usando imagens diárias de Temperatura de Brilho (TB) do sensor SLSTR (canal S9) do satélite Sentinel-3, entre 2020 e 2024. A análise dos limiares térmicos indicou que TB = 21,6 °C apresentou o maior coeficiente de determinação (R² = 0,35), representando o limiar mais adequado para delimitar a extensão da pluma. A relação entre a área da pluma, considerando este limiar, e a descarga fluvial apresentou coeficiente de determinação moderado (R² = 0,31), mostrando que a vazão explica apenas parcialmente a variabilidade observada. As imagens revelaram três padrões morfológicos dominantes: plumas arredondadas ou com bulbos, associadas a dispersão oceânica intensa; plumas alongadas e confinadas à costa; e formas intermediárias moduladas por giros de mesoescala e correntes costeiras. Limitações na cobertura de nuvens restringiram a amostragem em certos períodos. Os resultados demonstram que, embora a TB do SLSTR seja eficaz para mapear a pluma, a dinâmica espacial e temporal é fortemente modulada pela interação entre descarga, ventos, correntes e estruturas mesoescalares, evidenciando a necessidade de integração com dados oceanográficos e modelagem numérica para uma interpretação robusta da dinâmica fluvial e oceânica.
Abstract: In this study, the thermal signature of the Zambeze River plume in the Sofala Bank was analyzed using daily Brightness Temperature (BT) images from the SLSTR sensor (S9 channel) onboard the Sentinel-3 satellite, between 2020 and 2024. Threshold analysis indicated that BT = 21.6 °C yielded the highest coefficient of determination (R² = 0.35), representing the most suitable threshold to delineate the plume’s spatial extent. The relationship between plume area, considering this threshold, and river discharge showed a moderate coefficient of determination (R² = 0.31), indicating that discharge only partially explains the observed variability. The images revealed three dominant morphological patterns: rounded plumes or with bulges, associated with intense offshore dispersion; elongated plumes confined to the coast; and intermediate forms modulated by mesoscale eddies and coastal currents. Limitations in cloud coverage restricted sampling during certain periods. The results demonstrate that, although SLSTR BT is effective for mapping the plume, its spatial and temporal dynamics are strongly modulated by the interaction of river discharge, winds, currents, and mesoscale structures, highlighting the need to integrate oceanographic data and numerical modeling for a robust understanding of fluvial and oceanic dynamics.
Palavras-chave: Pluma fluvial
Pluma térmica
SLSTR
Sentinel-3
Temperatura de Brilho
Rio Zambeze
CNPq: Ciências Exatas da Terra
Oceanografia
Idioma: por
País: Moçambique
Editor: Universidade Eduardo Mondlane
Sigla da Instituição: UEM
metadata.dc.publisher.department: Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/5105
Data do documento: Set-2025
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