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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/484
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Mungoi, Maria Judite | - |
dc.date.accessioned | 2021-04-21T08:53:50Z | - |
dc.date.issued | 2015-08-01 | - |
dc.identifier.uri | http://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/484 | - |
dc.description.abstract | This work is an anthropological reflection on the relationship between seasonal workers in the construction and personal protective equipment, and aims to contemplate the perspectives of the group related to the risk in the daily routine of the work exercise. From the ethnographic method and direct observation technique, I tried to interact with the workers in a Construction company Civil, Oil Industry Services called Maputogal, Lda, in the City of Maputo. There are some sociological perspectives related to the notion of “risk” or occupational accident, that, theorists like Evans Pritchard (1948), considers accident a deliberate event or premeditated; Ribeiro (1999), defends that "risk" is a work process in itself, leaves notorious the idea of chance; or even “appropriation of risk” to what transcends any measure of mitigation in the work environment due to the inherent activity integrated in the lives of individuals, (Lihahe, 2004). According to Granjo (2004; 2006), it is understood that the “risk” is multi-perceptible that can be probabilistic / non-probabilistic, the same line of reflection is found in the distinction between the “Narrative disease to Infirmity” and “Normative disease” (Alves and Sousa, 1999), a debate that influenced me because it allows to understand different logic related to PPE, of which the workers see new job opportunities, the employer considers containment of employees acquisition costs and the legislator, in turn, strives for the need to protect human physical integrity. In this sense, we see that job risk is contextual, pluralistic and that individuals are active because they try to do something to prevent situations analogous to risk or understood as such. For seasonal workers in this sector, PPE symbolically represents future occupational opportunities, a fact that makes the group of accomplices in each other a line of cohesion by the communion of interest among themselves and in this case, the “boha la hansi, yelsha”, is form found by the group in order to safeguard the issue of cyclical unemployment understood as the main risk which can result in psychosomatic illnesses such as stress and insomnia. (TRADUÇÃO NOSSA) | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Acidente de trabalho | pt_BR |
dc.subject | Desconforto | pt_BR |
dc.subject | Saúde | pt_BR |
dc.subject | Tranquilidade | pt_BR |
dc.title | Coesos em boha la hansi, yelsha: percepcões de risco entre os trabalhadores sazonais da construção civil, na Cidade de Maputo | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Nhamaze, Hélder | - |
dc.description.resumo | Este trabalho é uma reflexão antropológica sobre a relação entre os trabalhadores sazonais da construção civil e os equipamentos de protecção individual, e visa contemplar as perspectivas do grupo relativas ao risco no quotidiano do exercício laboral. A partir do método etnográfico e técnica de observação directa, procurei interagir com os operários numa empresa de Construção Civil, Serviços de Indústria Petrolífera denominada Maputogal, Lda, na Cidade de Maputo. Existem algumas perspectivas sociológicas relativas a noção “risco” ou acidente laboral, sendo que, teóricos como Evans Pritchard (1948), considera acidente um evento deliberado ou premeditado; Ribeiro (1999), defende que “risco” é um processo de trabalho em si, deixa notória a ideia de casualidade; ou ainda “apropriação do risco” ao que transcende qualquer medida de mitigação no meio laboral por inerência da actividade integrado na vida dos indivíduos, (Lihahe, 2004). De acordo com Granjo (2004;2006), entende se que o “risco” é multi-perceptível que pode ser probabilístico/ não probabilístico, a mesma linha de reflexão encontra-se na distinção entre a “doença narrativa a Enfermidade” e a “doença Normativa” (Alves e Sousa, 1999), debate que influenciou-me porque permite compreender lógicas distintas relativas ao EPI, das quais os trabalhadores vêem novas oportunidades de emprego, o empregador considera contenção dos custos de aquisição do mesmo e por sua vez o legislador prima pela necessidade de protecção da integridade física humana. Neste sentido, vemos que risco laboral é contextual, pluralístico e que os indivíduos são activos pois procuram fazer alguma coisa para acautelar situações análogas ao risco ou entendidas como tal. Para os trabalhadores sazonais deste sector, o EPI simbolicamente representa futuras oportunidades ocupacionais, facto que torna o grupo de cúmplices uns dos outros numa linha de coesão pela comunhão de interessasse entre si e no caso vertente, o “boha la hansi, yelsha”, é forma encontrada pelo grupo de modo a acautelar a questão do desemprego cíclico entendido como o principal risco o que pode resultar em doenças psicossomáticas, tais como, o stress e a insónia. | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Departamento de Arqueologia e Antropologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Humanas | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Antropologia | pt_BR |
dc.description.embargo | 2021-04-20 | - |
Aparece nas coleções: | FLSC - Antropologia |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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