DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
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dc.creatorMabjaia, Luísa Agostinho-
dc.date.accessioned2021-04-20T11:28:33Z-
dc.date.issued2015-08-01-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/464-
dc.description.abstractThis paper analyzes social continuity from two border points namely, Namaacha- Mozambique and Lomaacha - Swaziland, Macuacua -Mozambique and Mbuzini - South Africa. From the literature consulted, the subject of borders is discussed from three perspectives, the the first of which presents the border as a line of rupture between two countries with their respective peoples. The second, which shares the idea that the border marks a rupture, defends, however, that, despite the mentioned rupture, there is interaction and cultural exchanges between residents of each of the countries that share the border. Finally, the third perspective presents the frontier as a space of continuity. The first two perspectives, on the one hand, allow us to understand that the border line cuts social relations, on the other hand they close the space to understand other meanings of border. In turn, the third perspective analyzes the frontier as a space of continuity where the subjects have their own rationale for delimiting the space, however at the same time. restricting oneself to a historical analysis loses sight of the understanding of how people experience the sense of limit and the border in their day-to-day lives. Based on ethnographic data in this work, I show that, on the one hand, the administrative frontier separates the population of Namaacha and Lomaacha, Macuacua and Mbuzini, on the other hand, in their daily lives, their relations extend beyond those borders. Thus, on the side of Namaacha the limit of these relations occurs in Chimuchuanine and on the side of Lomaacha in Simunye; on the Macuacua side the limit is Cocomela and on the Mbuzini side Mlhume all well into the interior of each country, from the administrative borders that separate the countries. The population of these places as long as they are within these limits considers themselves to be in their space of belonging, in which they develop their strategies of social reproduction in such a way that they only consider being abroad when they exceed these limits and only in these circumstances do they consider the use of passports for their legitimacy legitimate. identification. The results of the present study show how borders and limits are socially constructed, using an experience of interaction of people that is lost in time, and differently from that stipulated through administrative mechanisms.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFronteirapt_BR
dc.subjectInteracção socialpt_BR
dc.subjectLimitept_BR
dc.subjectPertençapt_BR
dc.titleLimites para além das fronteiras administrativas: uma análise das relações entre um grupo de residentes de Namaacha, Moçambique e Lomahasha, Swazilândia e entre Macuacua, Moçambique e Mbuzine, África do Sulpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Gune, Emídio-
dc.description.resumoO presente trabalho analisa a continuidade social a partir de dois pontos fronteiriços nomeadamente, Namaacha- Moçambique e Lomaacha – Swazilândia, Macuacua -Moçambique e Mbuzini – África do Sul. Da literatura consultada, o assunto sobre fronteiras é discutido a partir de três perspectivas, a primeira das quais apresenta a fronteira como uma linha de ruptura entre dois países com respectivos povos. A segunda que partilha a ideia de que fronteira marca ruptura defende porém que, apesar da referida ruptura existe uma interacção e trocas culturais entre os residentes de cada um dos países que partilham a fronteira. Por fim, a terceira perspectiva apresenta a fronteira como um espaço de continuidade. As primeiras duas perspectivas se por um lado permitem compreender que a linha da fronteira corta as relações sociais, por outro lado fecham espaço para compreender outros sentidos da fronteira. Por seu turno, a terceira perspectiva analisa a fronteira como espaço de continuidade onde os sujeitos tem uma racionalidade própria de delimitação do espaço, entretanto ao restringir-se a uma análise histórica perde de vista a compreensão sobre como as pessoas vivenciam o senso de limite e a fronteira no dia-a-dia. Com base em dados etnográficos neste trabalho mostro que se por um lado a fronteira administrativa separa a população de Namaacha e Lomaacha, Macuacua e Mbuzini, por outro lado no quotidiano as suas relações se estendem para além das referidas fronteiras. Assim, do lado de Namaacha o limite dessas relações ocorre em Chimuchuanine e do lado de Lomaacha em Simunye; do lado de Macuacua o limite é Cocomela e do lado de Mbuzini é Mlhume todos bem para o interior de cada país, a partir das fronteiras administrativas que separam os países. A população desses locais enquanto estiver dentro desses limites considera estar no seu espaço de pertença, no qual desenvolvem suas estratégias de reprodução social de tal forma que só consideram estar no estrangeiro quando ultrapassam esses limites e só nessas circunstâncias julgam legítimo o uso de passaporte para sua identificação. Os resultados do presente estudo mostram como as fronteiras e os limites são construídas socialmente, com recurso a uma experiência de interação das pessoas que se perde no tempo, e de forma diferente daquela estipulada a partir de mecanismos administrativos.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Arqueologia e Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-04-20-
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