DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Sociologia
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/4235
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorChinhangue, Fátima António-
dc.date.accessioned2025-03-11T12:56:16Z-
dc.date.issued2024-01-30-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/4235-
dc.description.abstractMotherhood in prison has received increasing attention from academics, with the scientific research around the specificities of this problem to experience a substantial development. Therefore, it is necessary to understand how women they experience motherhood in a context as specific as the interface between prison. Along these lines, the present investigation aimed to analyze the daily lives of mothers and children and motherhood experiences of women prisoners. To achieve this objective, a qualitative study was carried out, which involved direct observation on site, of the daily routines and semi-structured interviews were carried out with 06 incarcerated mothers. These results are discussed in the light of empirical literature in the context of motherhood in prison and with based on Schutz's (1979) phenomenological theory, valuing the experiences of the interviewees, as well as the interpretation they have about these same experiences. The obtained results reveal that, within the penitentiary establishment, the exercise of motherhood continues with concern for the well-being and sustenance of their children, but now combined with feelings of guilt, shame and sadness for being imprisoned. In this way, the experience of being a mother in prison context involves a diversity of feelings and cognitions, some negative, such as such as the perception of difficulties, frustration and regret, and other positives, such as personal protection/feeling of capacity to develop the role of mother in the prison establishment. It was concluded that the exercise of motherhood occurs through dialectical encounter between the objective dimensions of the prison and the subjective dimensions of prisoner mothers, which means that, as they follow the internal rules for serving the sentence, they can materialize the care they would give their children if they were out of prison, constructing themselves as inmate motherspt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCriança em reclusãopt_BR
dc.subjectMãe reclusapt_BR
dc.subjectCadeia Femenina de Ndlavelapt_BR
dc.subjectMaternidade na prisãopt_BR
dc.titleMães e filhos atrás das grades: um estudo sobre as estratégias adoptadas pelas mães reclusas para o exercício da maternidade no Estabelecimento Penitenciário Especial para Mulheres de Maputopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Muianga, Baltazar-
dc.description.resumoA maternidade na prisão tem sido alvo de crescente atenção por parte dos académicos, com a investigação científica em torno das especificidades desta problemática a experienciar um substancial desenvolvimento. Assim, é necessário compreender como é que as mulheres experienciam a maternidade num contexto tão específico como o da interface entre a prisão. Nessa senda, a presente investigação teve como objectivo analisar o quotidiano das mães e das crianças e as experiências de maternidade de mulheres reclusas. Para alcançar este objectivo, realizou-se um estudo qualitativo, que envolveu a realização da observação directa no local, das rotinas diárias e foram realizadas entrevistas semiestruturadas a 06 mães reclusas. Estes resultados são discutidos à luz da literatura empírica no âmbito da maternidade na prisão e com base na teoria fenomenológica de Schutz (1979), valorizando as experiências dos entrevistados, bem como a interpretação que possuem sobre essas mesmas experiências. Os resultados obtidos revelam que, no interior do estabelecimento penitenciário, o exercício da maternidade prossegue com a preocupação com o bem-estar e sustento dos filhos, mas agora acrescido de sentimentos de culpa, vergonha e tristeza por estarem presas. Deste modo, a experiência de ser mãe em contexto prisional envolve uma diversidade de sentimentos e cognições, alguns negativos, tais como a percepção das dificuldades, frustração e o arrependimento, e outros positivos, tais como a protecção/sentimento pessoal de capacidade para desenvolver o papel de mãe no estabelecimento prisional. Concluiu-se que, o exercício da maternidade ocorre por meio do encontro dialéctico entre as dimensões objectivas da cadeia e subjectiva das mães-reclusas, o que faz com que na medida em que seguem as regras internas para o cumprimento da pena possam materializar os cuidados que dariam aos seus filhos se estivessem fora da prisão, autoconstruindo-se como mães-reclusaspt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
dc.description.embargo2025-03-07-
Aparece nas coleções:FLSC - Sociologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2024 - Chinhangue, Fátima António.pdf1.16 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.