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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/3959
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Muando, Samuel Paulo | - |
dc.date.accessioned | 2024-09-09T11:11:35Z | - |
dc.date.issued | 2024-05-24 | - |
dc.identifier.uri | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/3959 | - |
dc.description.abstract | According to Ruskin (1819-1900), the destruction of heritage is not an insignificant evil, without consequences. It is not a matter of mere visual aspect that the buildings are durable and perfect, heritage buildings must last for a sufficient period so that their descendants can understand how their ancestors lived, who they were and where they ascended. John Ruskin also makes considerations about the preservation of public buildings, which for him should be even more precise. As for ornaments, it is necessary that they have a meaning, especially in civic buildings. In history, there are only two winners of the world's oblivion, poetry and architecture, and architecture is the most powerful in its reality, as it gives the opportunity to have within reach what the men of that time thought, felt, handled and contemplated. It is the age of a building that its history gives more dignity to its heritage, the older a building is, the more value it presents to society. For the author, the greatest glory of a building is its lasting testimony before men. Therefore, heritage must have its history written and preserved as such. The main duties of architecture towards humanity, for the author, are: first, to make architecture current, historic; and the second, to preserve, as the most precious of all inheritances. Some forms of conservation are capable of prolonging the life of this heritage, if not, however, one day it will become ruins and disappear. The important thing is that the building is not ruined by restorations that would tarnish its history and that its honor remains intact. Therefore, this work argues that the architecture of conservation, restoration, rehabilitation and requalification of old buildings, specifically the Old Generating Station of the Port of Maputo and the Maputo railway, CFM, should not be forgotten in time and in space and yes we must seek to rescue its history, rescue the building, restoring or rehabilitating it, rescuing its function and/or assigning it to other functions, requalifying it, thus establishing new sets of planes and volumes in a model, in a shell that can awaken the sensorial aspect of man and transcend the user, adding even more cultural, social and economic value to the entity to which the heritage is owned. This concept is addressed in the rehabilitation and requalification of the Old Generating Plant of the Port of Maputo and the Maputo Railways, CFM, where it is decided to maintain the existing functions and add another use function to the building, more specifically activities such as offices and/or service, restaurant and gallery stores, thus generating extra income for the maintenance of the building itself. The work proposes to tell the story of the building, establishing a clear relationship between the new and old way of building a space without altering its original volume. It thus proposes to respond to the theory that “The dialectic between form and expression tensions the boundaries of genre, place and time, seeking the typical beauty of human works” | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Arquitectura de conservação | pt_BR |
dc.subject | Reabilitação de edifícios antigos | pt_BR |
dc.subject | Requalificação de edifícios antigos | pt_BR |
dc.subject | Antiga Central Geradora | pt_BR |
dc.subject | Porto de Maputo | pt_BR |
dc.subject | Caminhos de Ferro de Maputo | pt_BR |
dc.title | Antiga central geradora do Porto e CFM: reabilitação e requalificação | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Lage, Luís E. da S. | - |
dc.description.resumo | Segundo Ruskin (1819-1900), a destruição do patrimônio, não é um mal insignificante, sem consequências. Não é uma questão de mero aspecto visual que as construções sejam duráveis e perfeitas, os edifícios patrimoniais devem durar por um período suficiente para que seus descendentes possam perceber como viveram, quem foram e onde ascenderam os seus antepassados. John Ruskin faz ainda considerações sobre a preservação de edifícios públicos, que para ele deve ser ainda mais precisa. Quanto aos ornamentos, é necessário e que eles tenham um significado, principalmente nas edificações cívicas. Na história, há apenas dois vencedores do esquecimento do mundo, a poesia e a arquitectura, sendo que a arquitectura é a mais poderosa na sua realidade, pois dá a oportunidade de ter ao alcance o que os homens daquela época pensaram, sentiram, manusearam e contemplaram. É na idade de uma edificação que a sua história mais atribui dignidade ao patrimônio, quanto mais antiga é uma edificação mais valor ela apresenta para a sociedade. Para o autor, a maior glória de um edifício está no testemunho duradouro diante dos homens. Por isso, o patrimônio, deve ser escrita a sua história e preservada como tal. Os principais deveres da arquitectura para com a humanidade, para o autor, são: primeiro, tornar a arquitectura actual, histórica; e o segundo, preservar, como a mais preciosa de todas as heranças. Algumas formas de conservação são capazes de prolongar a vida desta herança, se não, porém, um dia ela se tornará ruínas e desaparecerá. O importante é que a edificação não seja descaracterizada em restaurações que manchariam a sua história e que sua honra permaneça intacta. Deste modo, defende-se neste trabalho que a arquitectura de conservação, restauro, reabilitação e requalificação de edifícios antigos, especificamente a Antiga Central Geradora do Porto de Maputo e do caminhos de ferro de Maputo, CFM, não se deve deixar esquecida no tempo e no espaço e sim devemos procurar resgatar a sua história, resgatar o edifício, restaurando ou reabilitando, resgatar a sua função e ou atribuir a outras funções, requalificando-a, estabelecendo assim, novos jogos de planos e volumes num modelo, numa casca que consiga despertar a vertente sensorial do homem e que transcenda o utilizador agregando ainda mais o valor cultural, social e econômico a entidade do qual o patrimônio é propriedade. Este conceito é abordado na reabilitação e requalificação da Antiga Central Geradora do Porto de Maputo e dos caminhos de ferro de Maputo, CFM, onde se opta por manter as funções existentes e acrescentar a mais uma função de uso ao edifício, mais especificamente a actividades como escritórios e/ou lojas de serviços, restauração e galeria, gerando assim uma renda extra para a manutenção do próprio edifício. O trabalho propõe, contar a história do edifício estabelecendo uma relação clara entre forma nova e antiga de se construir em um espaço sem adulterar a sua volumetria original. Propõe-se assim responder a teoria de que a “A dialética entre forma e expressão tensiona as fronteiras de gênero, local e tempo, buscando a beleza típica das obras humanas”. | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Arquitectura | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.description.embargo | 2024-09-09 | - |
Aparece nas coleções: | FAPF - Arquitectura e Planeamento Físico |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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