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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2779
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Produção do cloreto de alumínio a partir de rejeitos de bauxite de mina Alumina Lda para o tratamento de água |
Autor(es): | Sumburane, Argentina Pedro |
Primeiro Orientador: | Cumbane, António |
Resumo: | O beneficiamento da bauxite gera enormes quantidades de resíduos. O armazenamento desse material causa sérios danos ambientais e necessita de extensa área para sua disposição. Desenvolver tecnologias que permitam a sua reutilização e reaproveitamento torna-se uma alternativa. No entanto estudos mostram que estes rejeitos ainda contêm aluminatos que podem ser reutilizados para extrair a gibbsita- o principal percursor dos diversos compostos de alumínio. O presente trabalho apresenta a utilização do rejeito de bauxite como matéria-prima para a síntese do cloreto de alumínio para o tratamento de água. Amostras de rejeitos de bauxite, da barragem de contenção de rejeitos da Mina Alumina, foram primeiramente sujeitas a classificação granulométrica e mineralógica, de seguida, as amostras foram digeridas com hidróxido de sódio para extrair os hidróxidos de alumínio contidos na bauxite, cuja concentração variava entre 2 a 4 M com temperaturas entre 60 a 100ºC; após digestão fez-se a separação da lama vermelha do filtrado constituído principalmente por aluminato de sódio, seguidamente foi neutralizado com uma solução de ácido clorídrico, obtendo-se assim sólidos esbranquiçados ricos em gibbsita, estes foram dissolvidos em solução de ácido clorídrico para a obtenção do cloreto de alumínio, para o cristalizar aqueceu-se a solução obtida na dissolução até uma temperatura próximo de 100ºC e por último, testou-se a eficiência do coagulante produzido no tratamento de água. Os resultados obtidos na microscopia e FRX mostraram que a fracção de 38 𝜇𝑚, é a mais rica em gibbsita, a temperatura de 100ºC, concentração de 2M da soda cáustica apresentaram um melhor rendimento na produção do cloreto de alumínio e aplicação deste no tratamento de água mostrou-se ser muito eficiente na remoção da turbidez da água tratada e provocando pequenas variações do pH na mesma. |
Abstract: | The processing of bauxite generates huge amounts of waste. O storage of this material causes serious environmental damage and requires extensive area at your disposal. Develop technologies that allow their reuse and reuse becomes an alternative. However, studies show that these tailings still contain aluminates that can be reused to extract gibbsite-o main precursor of the various aluminum compounds. The present work presents the use of bauxite tailings as a raw material for the synthesis of chloride aluminum for water treatment. Samples of bauxite tailings from the dam containment of tailings from the Alumina Mine, were first subjected to classification granulometric and mineralogical, then the samples were digested with hydroxide of sodium to extract the aluminum hydroxides contained in bauxite, whose concentration it varied between 2 to 4 M with temperatures between 60 to 100ºC; after digestion, the separation of the red sludge from the filtrate consisting mainly of aluminum aluminate sodium, then it was neutralized with a solution of hydrochloric acid, obtaining thus whitish solids rich in gibbsite, these were dissolved in a solution of hydrochloric acid to obtain aluminum chloride, to crystallize it, it was heated to solution obtained in the dissolution until a temperature close to 100ºC and finally, the efficiency of the coagulant produced in the water treatment was tested. The results obtained in microscopy and XRF showed that the fraction of 38 𝜇𝑚, is the richest in gibbsite, at a temperature of 100ºC, concentration of 2M of caustic soda showed a better yield in the production of aluminum chloride and its application in the water treatment proved to be very efficient in removing turbidity from water treated and causing small pH variations in it (TRADUÇÃO NOSSA). |
Palavras-chave: | Bauxite Hidróxido de alumínio Cloreto de alumínio Tratamento de água |
CNPq: | Engenharias Engenharia Química |
Idioma: | por |
País: | Moçambique |
Editor: | Universidade Eduardo Mondlane |
Sigla da Instituição: | UEM |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Engenharia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2779 |
Data do documento: | 3-Out-2022 |
Aparece nas coleções: | FE - Engenharia Química |
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