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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2625
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Nhassengo, Joel Julião | - |
dc.date.accessioned | 2022-07-21T11:20:53Z | - |
dc.date.issued | 2003-09-01 | - |
dc.identifier.uri | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2625 | - |
dc.description.abstract | How do social institutions mitigate the vulnerability of populations when they suffer a natural disaster? It is known that some families are more vulnerable than others and do not respond in the same way to these disasters. Governments and NGOs are concerned about increased vulnerability in communities experiencing survival difficulties due to the recurrent occurrence of these disasters. Understanding how households respond to risks has become increasingly important. This understanding will ensure that measures aimed at reducing vulnerability complement and strengthen people's own inventive solutions, rather than replacing or blocking them. This study presents key findings on how the communities of Tsokate and Hoyohoyo in Mabalane district mitigated the problems caused by the 2000 floods. To assess the communities' responses to the problems caused by the crises, the study relied on the model of sustainable rural livelihoods which bases its classification on tangible and intangible capital assets. The same model was used to collect and analyse the data. It should be noted that as a means of understanding livelihoods^ the model was very useful. The study describes the coping strategies of people directly or indirectly affected by the 2000 floods in the two communities. It showed that people applied a range of options from agriculture to emigration, and that within these options access to the five capitals (natural, physical, financial, human and social) was of crucial importance to these households. At the time of flooding, knowledge about previous floods (human capital), and access to social networks, particularly kinship networks (social capital) were key determinants of the success of directly affected households in minimising their losses through preventive measures (e.g. the rolling back of agricultural implements), and finding shelter. The success of these coping measures depends on two factors. The first is natural conditions and the second is social relations. The floods left a major impact on social and physical capital. They also affected natural capital by silting up fertile land for agriculture. The fear of new floods induced a change in human capital, in the sense that the experience of the 2000 floods induced people to make farms in the highlands, which are less fertile, more prone to pest attacks, and more prone to drought. Thus, the lesson learned from the floods makes people vulnerable to other disasters, namely drought and pests. Finally, the present work shows the capacity of people to cope with crises like the 2000 floods. It also shows that external interventions do not always bring benefits to all, and may even create conflicts within the community. Finally, it shows the analytical capacity of the livelihoods model, in the sense that its application has served to analyse the response of communities to emergencies (TRADUÇAO NOSSA) | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Desastres naturais | pt_BR |
dc.subject | Gestão de desastres | pt_BR |
dc.subject | Papel das intituiçoes locais | pt_BR |
dc.subject | Papel da ONG's | pt_BR |
dc.subject | Cheias | pt_BR |
dc.subject | Gaza | pt_BR |
dc.title | Papel das instituições locais na resposta a desastres naturais: caso das cheias de 2000 na região do Alto Limpopo | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Brouwer, Roland | - |
dc.description.resumo | Como instituições sociais mitigam a vulnerabilidade das populações quando sofrem uma catástrofe natural? Sabe-se que algumas famílias são mais vulneráveis do que outras e não respondem da mesma forma a essas catástrofes. Governos e ONG's estão preocupados com o aumento da vulnerabiliade em comunidades experimentando dificuldades de sobrevivência devido a ocorrência recorrente dessas catástrofes. Compreender como agregados respondem aos riscos tem sido cada vez mais importante. Esta compreensão assegurará que medidas objectivadas a reduzir a vulnerabilidade complementem e fortifiquem as soluções inventivas das próprias pessoas, ao invés de substituí-las ou bloqueá-las. Este estudo apresenta as principais constatações sobre como as comunidades de Tsokate e Hoyohoyo, no distrito de Mabalane, mitigaram os problemas provocados pelas cheias de 2000. Para avaliar as respostas, das comunidades aos problemas causados pelas crises, o estudo apoiou-se no modelo dos livelihoods rurais sustentáveis que assenta sua classificação nos bens capitais tangíveis e intangíveis. Foi com base no mesmo modelo que se fez a colecção e análise dos dados. E de salientar que como um meio de entendimento dos livelihoods^ o modelo foi bastante útil. O estudo descreve as estratégias de sobrevivência das populações directa ou indirectamente afectadas pelas cheias de 2000 nas duas comunidades. Mostrou-se que as pessoas aplicaram um leque de opções variando de agricultura até a emigração, e que nessas opções o acesso aos cinco capitais (natural, físico, financeiro, humano e social) era de crucial importância para essas famílias. No momento das cheias, conhecimentos sobre cheias anteriores (capital humano), e acesso a redes sociais, principalmente de parentesco (capital social) eram determinantes no sucesso dos agregados directamente afectados em minimizar as suas perdas através de medidas de prevenção (por exemplo, o recuo das alfaias agrícolas), e encontrar abrigo. O sucesso dessas medidas de contenda depende de dois factores. O primeiro são as condições naturais e o segundo são as relações sociais. As cheias deixaram um grande impacto sobre o capital social e físico. Afectaram também o capital natural, pelo assoreamento de terras férteis para agricultura. O receio por novas cheias induziu uma mudança no capital humano, no sentido que a experiência vivida nas cheias de 2000 induz as pessoas a fazer machambas nas zonas altas, que são menos férteis, mais propensas a ataques por pragas, e mais propensas a secas. Assim, a lição aprendida pelas cheias toma as pessoas vulneráveis a outras catástrofes, nomeadamente a seca e pragas. Finalmente, o presente trabalho mostra a capacidade das pessoas de lidar com crises como as cheias de 2000. Mostra também que as intervenções externas nem sempre trazem benefícios para todos, e até podem criar conflitos no seio da comunidade. Finalmente, mostra a capacidade analítica do modelo dos modos de vida, no sentido de a sua aplicação ter servido para analisar a resposta das comunidades a emergência | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Agronoma e Engenharia Florestal | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Agrárias | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Agronomia | pt_BR |
dc.description.embargo | 2022-07-21 | - |
Aparece nas coleções: | FAEF - Protecção Vegetal |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2003 - Nhassengo, Joel Juliao | 3.71 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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