DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Sociologia
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dc.creatorRicardo, Mayela Yune-
dc.date.accessioned2022-05-23T08:43:17Z-
dc.date.issued2021-12-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/2451-
dc.description.abstractThis study focuses on the analysis of understanding the interpretation that children who die on the street have about the stereotypes they suffer. This analytical core emerges from Vygotsky's theoretical thesis, according to which the child is a cultural-historical subject. This theory guided the study, based on its concepts related to the child's interpretive ability. Interpretive sociology, mainly linked to the child, illuminated the central arguments of this study with its presuppositions and observational orientations, whether in the apprehension of spoken language, as in gestures. The qualitative approach was adopted, because it allowed the analysis of the children's interpretations, expanding the possibilities of dwelling on apparently trivial details and situations. It was in this sense that the open interview allowed the chance to hear from the children themselves, their reflections and readings about the stereotypes they suffer in their daily lives. Direct-systematic observations increased the possibilities of not just listening to children, but also experiencing and experiencing some situations related to the children's daily life. The idea that children who die on the street have the ability to read, interpret, and elaborate strategies and ways of dealing with the stereotypes that some actors attribute to them was defended. It has been observed that, in fact, children who die on the street, develop and create their own survival strategies, ending up absorbing reading skills, the kind of people they can approach. They also develop skills on how to deal with people, who respond to them violently, either with insulting words or threats related to aggression. Children see some job opportunities in everyday life on the street, and consider the street as a place where they can do their own thing freely, without the control of adults. Therefore, on the street, they enter or create groups of collaboration and familiarity ties, as a way of guaranteeing intragroup security, especially against the threats of stereotypical actors.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectInterpretação,pt_BR
dc.subjectEstereótipos sociais,pt_BR
dc.subjectCrianças que vivem na ruapt_BR
dc.subjectActor socialpt_BR
dc.subjectBaixa da cidadept_BR
dc.titleMolwenes: um estudo sobre as interpretações das crianças que moram na rua, acerca dos estereótipos que sofrem - o caso da Baixa da Cidade de Maputopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Muianga, Baltazar-
dc.description.resumoEste estudo, tem como foco de análise, compreender a interpretação que as crianças que moram na rua, têm acerca dos estereótipos que sofrem. Este cerne analítico, emerge da tese teórica de Vigotsky, segundo a qual, a criança é um sujeito histórico-cultural. Esta teoria orientou o estudo, a partir de seus conceitos relacionados com a habilidade interpretativa da criança. A sociologia interpretativa, principalmente vinculada à criança, iluminou os argumentos centrais deste estudo com seus pressupostos e orientações observacionais, quer na apreensão de linguagem falava, como gesticulada. Adoptou-se a abordagem qualitativa, porque permitiu a análise das interpretações das crianças, ampliando possibilidades de deter- se nos detalhes e situações aparentemente triviais. Foi neste sentido, que a entrevista aberta permitiu, a chance de ouvir das próprias crianças, suas reflexões e leituras, acerca dos esteréotipos que sofrem no seu quotidiano. As observações directas-sistemáticas, aumentaram as possibilidades de não se limitar em ouvir as crianças, como também vivenciar e experienciar algumas situações ligadas ao dia-a-dia das crianças. Defendeu-se a ideia de que, as crianças que moram na rua, têm habilidade de ler, de interpretar, e de elaborar estratégias e formas de lidar com os estereótipos que alguns actores lhes atribuem. Tendo-se observado, que de facto, as crianças que moram na rua, desenvolvem e criam suas próprias estratégias de sobrevivência, acabando por absorver habilidades de leitura, do tipo de pessoas que podem abordar. Desenvolvem também aptidões sobre como lidar com as pessoas, que respondem a elas de forma violenta, quer por palavras insultuosas ou ameaças relativas à agressão. As crianças vêem no quotidiano da rua, algumas oportunidades de emprego, e consideram a rua como lugar que podem fazer as suas vontades livremente, sem o controle dos adultos. Por isso, na rua, elas se inserem ou criam grupos de colaboração e de laços de familiaridade, como forma de garantirem segurança intragrupal, principalmente contra as ameaças dos actores 1 estereotipantes.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Sociologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
dc.description.embargo2022-05-18-
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