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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2388
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Manganhele, Agostinho Rafael | - |
dc.date.accessioned | 2022-02-28T10:07:47Z | - |
dc.date.issued | 1997-11-01 | - |
dc.identifier.uri | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2388 | - |
dc.description.abstract | At the end of the last century, a Traditional State developed in the south and center of the country, occupying the areas between the Incomati and the Zambezi River valley. Its builder was the leader Nguní, Manikuse or Sochangane. Tchaimite located in Ximbutso from which Chibuto derives its name was the first capital of that state and later became the sacred capital and shrine of the Bashangane. The Mukhantxwa and other subaltern Nguni lineages held political power and were the Tihosi in Tlhatlheni, Tchaimite and Xigongoanyane. The periods that followed, the colonial and the post-independence period, brought changes in the conception of traditional power/authority. Today this creates problems for the new democratically elected government's strategy of decentralizing the political functions of society and of incorporating parts of the functions of traditional authority into public life. At the level of Chibuto, there are difficulties and consequently possibilities of conflict, as is the case of Tlhatlheni and Ganekiso, in identifying who in reality is the social support of the legitimacy of power, and which people were “only” appointed by the Portuguese colonial state. Our study sought to analyze the bases of support of traditional power/authority in Chibuto to identify the lineages that hold legitimate power, understand their sociocultural and political positioning throughout the historical evolution of the district. Methodologically, our work was based on a literature review and open interviews with members of royal lineages descended from Manikusi in Tchaimite, from Sukunaka Mabesa in Tlhatlheni and from Jambul in Xingongoanyane, in addition to ex-régulos, indunas, some of the most influential individuals and members of the communities. We have seen in the course of our work that the so-called traditional authorities have not completely lost their power, which is considered legitimate. Its representatives at all stages of Chibuto's life, namely, in the changes that were taking place, worked in coordination with the established local authorities. There was articulation with the régulos in the colonial period and with the dynamic groups in the post-independence period (TRADUÇÃO NOSSA) | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Autoridade tradicional | pt_BR |
dc.subject | Linhagen Nguni | pt_BR |
dc.subject | Transformações sócio-políticas e económicas | pt_BR |
dc.subject | Aldeias comunais | pt_BR |
dc.title | Poder tradicional e sua legitimidade no contexto histórico de Gaza: estudo de caso no distrito de Chibuto 1897/1996 | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Coelho, João Paulo Borges | - |
dc.description.resumo | Nos finais do século passado desenvolveu-se no sul e centro do país um Estado Tradicional que ocupava as áreas entre o incomati e o vale do rio Zambeze. Foi seu construtor o líder Nguní, Manikuse ou Sochangane. Tchaimite localizado no Ximbutso de que derivou' o nome Chibuto foi a primeira capital daquele estado e mais tarde tornada em capital sagrada e o santuário dos Bashangane. Os Mukhantxwa e outras linhagens Nguni subalternas detinham o poder político e eram os tihosi em Tlhatlheni, Tchaimite e Xigongoanyane. Os períodos que se seguiam, o colonial e o período pós independência trouxeram alterações na concepção do poder/autoridade tradicional. Hoje isto cria problemas à estratégia do novo governo democráticamente eleito de descentralizar as funções políticas da sociedade e de incorporar partes das funções da autoridade tradicional na vida pública. A nível do Chibuto existem dificuldades e consequentemente possibilidades de conflito como é o caso de Tlhatlheni e Ganekiso, em identificar quem na realidade é o suporte social da legitimidade do poder, e quais as pessoas que “somente" foram nomeadas pelo Estado colonial português. O nosso estudo procurou fazer uma análise das bases de apoio do poder/autoridade tradicional no Chibuto para identificar as linhagens detentoras do poder legítimo, compreender o seu posicionamento sociocultural e político ao longo da evolução histórica do distrito. Metodologicamente o nosso trabalho teve como base a revisão de literatura e entrevistas abertas a membros de linhagens reais descendentes do Manikusi em Tchaimite, do Sukunaka Mabesa em Tlhatlheni e do Jambul no Xingongoanyane além dos ex-régulos, indunas, algumas individualidades mais influentes e fnembros das comunidades. Constatamos no decorrer do nosso trabalho que as chamadas autoridades tradicionais não perderam por completo o seu poder, que é considerado legítimo. Os seus representantes em todas as etapas da vida de Chibuto, nomeadamente, nas mudanças que foram ocorrendo trabalhavam em coordenação com os órgãos de poder local instituídos. Houve articulação com os régulos no período colonial e com os grupos dinamizadores no pós independência. | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Letras e Ciências Sociais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Humanas | pt_BR |
dc.subject.cnpq | História | pt_BR |
dc.description.embargo | 2022-02-23 | - |
Aparece nas coleções: | FLSC - História |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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1997 - Manganhele, Agostinho Rafael. pdf | 4.99 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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