DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - História
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2316
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorConhaque, Pedro Domingos-
dc.date.accessioned2022-02-09T08:52:27Z-
dc.date.issued2003-11-01-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/2316-
dc.description.abstractThe present dissertation has as its object of study, the analysis of the process of implantation of the GPZ in the Zambezi Valley, from 1970 to the present. In 1970, the colonial government created the Zambezi Region Development Plan Office (GPZ). Theoretically, this Cabinet should promote, stimulate and guide the economic and social development of the Zambezi region. In this context, its immediate tasks were: to ensure the supervision of the construction works of the Cahora Bassa hydroelectric dam and to continue the activities previously assigned to MFPZ and GTZ, in terms of studies and planning with a view to achieving this purpose. The Cahora Bassa hydroelectric dam would be the main energy project through which the development of the entire Zambezi region in Mozambican territory would be catalyzed. In practice, the form of action on the ground has distanced itself from its purposes. Its activity was conditioned by the political-military context of the country, during the first phase of implantation in the Zambezi Valley (1970-1975), above all, in the context of population reorganization. The Cabinet was used as an instrument of the colonial government to serve its interests in the Zambezi region, in two ways; first, to ensure the successful completion of the Cahora Bassa enterprise and second, to organize the populations in villages in order to hinder the actions of the nationalist movement. The results of this activity are illustrative. More than half of the villages built by the GPZ were hundreds of kilometers from the filling perimeter of the Cahora Bassa reservoir and only about % of the resettled population lived in this area. The repercussions of the coup that took place in Portugal, in April 1974, and the independence of Mozambique changed the political scenario, causing the consequent paralysis of the institution. In the post-independence period there were attempts to implement some of the projects that were under the GPZ's control, but these attempts were not successful due to the destabilization war that devastated the country for about 16 years. With the end of the war and the relaunch of the Zambezi Valley development plan, in 1995, the GPZ was recreated. The political and economic objectives changed, but the structure and direction of the plan remained. After its re-creation, the implantation process on the ground only started in 2001, before the Cabinet operated only in the country's capital. Operating in the field for about two years, the institution is currently located in places considered strategic for the development of the Valley, and from there, it gradually seeks to establish itself effectively throughout the Zambezi Valley(TRADUÇÃO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectImplantaçao do GPZpt_BR
dc.subjectVale do Zambezept_BR
dc.subjectDesenvolvimento sócio-económicopt_BR
dc.subjectCahora Bassapt_BR
dc.titleCriação, paralisação e recriação do GPZ: uma abordagem da sua implantação no Vale do Zambeze, 1970 à actualidadept_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Chilundo, Arlindo Gonçalo-
dc.description.resumoA presente dissertação tem como objecto de estudo, a análise do processo de implantação do GPZ no Vale do Zambeze, de 1970 à Actualidade. Em 1970, o governo colonial criou o Gabinete do Plano de Desenvolvimento da Região do Zambeze (GPZ). Teoricamente, este Gabinete devia promover, estimular e orientar o desenvolvimento econômico e social da região do Zambeze. Neste âmbito, teve como incumbências imediatas: assegurar a supervisão das obras de construção da barragem hidroeléctrica de Cahora Bassa e dar continuidade às actividades anteriormente atribuídas a MFPZ e ao GTZ, no concernente aos estudos e ao planeamento com vista a materialização desse propósito. A barragem hidroeléctrica de Cahora Bassa seria o principal projecto energético através do qual se catalisaria o desenvolvimento de toda a região do Zambeze em território moçambicano. Na prática, a forma de actuação no terreno distanciou-se dos seus propósitos. A sua actividade foi condicionada pelo contexto político-militar do país, durante a primeira fase de implantação no Vale do Zambeze (1970-1975), sobretudo, no âmbito do reordenamento das populações. O Gabinete foi utilizado como um instrumento do governo colonial para servir os seus interesses na região do Zambeze, em duas vertentes; primeiro, assegurar a condução a bom termo do empreendimento de Cahora Bassa e segundo organizar as populações em aldeamentos de modo a dificultar as acções do movimento nacionalista. Os resultados dessa actividade são disso elucidativos. Mais de metade dos aldeamentos construídos pelo GPZ, estavam a centenas de quilômetros do perímetro de enchimento da albufeira de Cahora Bassa e apenas cerca de % da população reassentada vivia nessa área. As repercussões do golpe de estado ocorrido em Portugal, em Abril de 1974, e a independência de Moçambique alteraram o cenário político provocando a consequente paralisação da instituição. No pós-independência houve tentativas para se implementar alguns dos projectos que estavam sob alçada do GPZ, mas essas tentativas não tiveram sucesso devido a guerra de desestabilização que devastou o país durante cerca de 16 anos. Com ó fim da guerra e o relançamento do plano de desenvolvimento do Vale do Zambeze, em 1995, é recriado o GPZ. Mudaram os objectivos políticos e econômicos, mas manteve-se a estrutura e o direccionamento do plano. Após a sua recriação, o processo de implantação no terreno só iniciou em 2001, antes ó Gabinete funcionava, apenas, na capital do país. Com cerca de dois anos, a operar no terreno, a instituição está implantada actualmente nos locais considerados estratégicos para o desenvolvimento do Vale, e a partir destes, procura gradualmente tomar a sua implantação, efectiva, em todo o Vale do Zambeze.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.description.embargo2022-02-07-
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