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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2220
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Langa, Miguel Micas | - |
dc.date.accessioned | 2022-02-02T08:22:46Z | - |
dc.date.issued | 2001-03-17 | - |
dc.identifier.uri | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2220 | - |
dc.description.abstract | Industrial free zones (ZFís) are formed with a view to creating foreign exchange, employment in a short period of time and links between industries, attracting foreign direct investment and stimulating strategic sectors of the economy. The first industrial free zones emerged in the 1950s and people joined them as a way to industrialize, for example Mauritius and Togo, or to promote their exports, for example, South Korea and Taiwan, totaling 847 in 1987. In reality, the exact number of these zones is controversial due to the variety of definitions of ZFIs. Although several, these definitions converge in the fact that they convey the idea of an industrial park with certain characteristics, where firms that operate there have special incentives and produce basically for export. Currently, several countries grant ZFI status to isolated companies that are not operating in delimited industrial parks. Economic studies present some theories to answer two questions, namely, whether the welfare of the host country of an IFZ is higher with foreign capital invested there or, alternatively, in another domestic activity, and whether the welfare of the nation rises. or low after the establishment of a ZFI. However, there are no finished economic theories that explain these questions. Some are the result of simple non-comprehensive statistical observations, while others are based on the basic Hecksher-Olin model which is quite simplistic. Despite their weaknesses, these models contribute to explaining the existence of an ambiguous effect on a country when implementing ZFIs. The most practical way to predict or measure the performance of a ZFI is the cost-benefit analysis. This assesses the costs incurred by the country for the operation of the zones and balances them with the benefits that these zones bring to the country. The cost-benefit analysis allows visualizing the global gains brought by a ZFI, taking into account the opportunity cost of each resource applied in the area, which until now has not been done in Mozambique. International competition indicates that only ZFIs will survive if, in addition to political will, they are: i) well located and with good infrastructure; ii) prepared to shorten the delivery time for orders to customers; iii) planned to enable technology transfer; iv) accompanied by economic integration; v) developed giving great importance to the provision of some international services; vi) ready to offer attractive incentives to investors; and, finally, vii) able to implement an industrialization policy aimed at certain sectors. . Mozambique is creating ZFIs, some of which are already in operation, e.g., the Zona Franca Industrial da Mozal. The first should have been created in Nacala and Nampula, for a strategic reason to develop the northern region of the country. However, this was not possible due to lack of conditions, eg poor infrastructure. Currently, most of the ZFIs created are in the south. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Zonas francas indusrtiais | pt_BR |
dc.subject | Teorias económicas | pt_BR |
dc.subject | Análise de custo – benefício | pt_BR |
dc.subject | Moçambique | pt_BR |
dc.title | Zonas francas industriais: que perspectivas para Moçambique? | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Coughlin, Peter | - |
dc.description.resumo | As zonas francas indusrtiais (ZFís) são formadas com vista a criar divisas, emprego em curto espaço de tempo e ligações entre indústrias, atrair investimento directo estrangeiro e estimular sectores estratégicos da economia. As primeiras zonas francas industriais surgiram nos anos 50 e os p .aderiram a elas como uma forma de se ndustrializarem, por exemplo Maurícias ■ e Togo, ou de promoverem as suas exportações, por exemplo, Coréia do Sul e Taiwan, tendo totalizado 847 em 1987. Na realidade, o número exacto destas zonas é controverso devido à variedade de definições de ZFIs. Embora várias, essas definições convergem no facto de transmitirem a idéia de um parque industrial com determinadas características, onde-as firmas que ali operam têm incentivos especiais e produzem basicamente para a exportação. Actualmente, diversos países concedem estatuto de ZFIs à empresas isoladas sem que estejam a operar em parques industrias delimitados. Estudos econômicos apresentam algumas teorias para responder à duas questões, nomeadamente, se o bem-estar do país acolhedor duma ZFI é mais alto com o capital estrangeiro investido ali ou, alternativamente, em outra actividade doméstica, e se o bem-estar da nação sobe ou baixa depois do, estabelecimento de uma ZFI. Contudo, não há teorias econômicas acabadas que explicam estas questões. Algumas são resultado de simples observações estatísticas não abrangentes, enquanto outras baseiam-se no modelo básico de Hecksher-Olin que é bastante simplista. Embora com suas fraquezas, estes modelos contribuem na explicação da existência de um efeito ambíguo sobre um país ao implementar as ZFIs. A forma mais prática de prever ou medir o desempenho de uma ZFI é a análise custo-benefício. Esta avalia os custos incorridos pelo país para o funcionamento das zonas e balanceia-os com os proveitos que essas zonas trazem para o país. A análise custo-benefício permite visualizar os ganhos globais trazido por uma ZFI, tendo em conta o custo oportunidade de cada recurso aplicado na zona, o que até agora não foi feito em Moçambique. A concorrência internacional indica que só sobreviverão as ZFIs que, para além da vontade política, estejam: i) bem localizadas e com boas infra-estru¬turas; ii) preparadas para encurtar o tempo de entrega das encomendas aos clientes; iii) planeadas de modo a permitirem a transferência de tecnologia; iv) acompanhadas de integração econômica; v) desenvolvidas dando grande importância à prestação de alguns serviços internacionais; vi) prontas a oferecer incentivos atraentes aos investidores; e, em fim, vii) aptas a implementar uma política de industrialização orientada a determinados sectores. . Moçambique está a criar ZFIs, estando algumas já em funcionamento, e.g., a Zona Franca Industrial da Mozal. As primeiras deveríam ter sido criadas em Nacala e Nampula, por uma questão estratégica de desenvolver a região norte do país. Contudo, isto não foi possível devido à falta de condições, por exemplo, a pobreza das infra-estruturas. Actualmente, grande parte das ZFIs criadas estão no sul. | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Economia | pt_BR |
dc.publisher.department | Departamento de Gestão | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Sociais Aplicadas | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Economia | pt_BR |
dc.description.embargo | 2021-12-17 | - |
Aparece nas coleções: | FACECO - Gestão |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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