DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - História
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorMassaiete, Boaventura Salvador-
dc.date.accessioned2022-02-02T06:38:45Z-
dc.date.issued1999-11-11-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/2205-
dc.description.abstractThe war of aggression that has hit Mozambique since 1976, led by the Rhodesians, continued the action initiated by the regime of Ian Smith before the independence of our country. The presence of Rhodesian forces in Mozambique from 1972, in Tete province, had the pretext of persecuting Zimbabwean guerrillas operating from that province. When the Portuguese "assured" the nationalist guerrilla in Mozambique, they served as a buffer to prevent the war from reaching the borders of Rhodesia. With national independence proclaimed, Rhodesian forces intensified their actions through bombing carried out by planes, artillery and infantry. At the same time, the Rhodesian secret services (CIO) were preparing a military movement to operate clandestinely in Mozambique to provide information about the Zimbabwean refugee camps and their military positions. This movement (MNR/Renamo) that started its operations in 1977 carried out its actions in the central region of the country to attack limited objectives. However, the political changes brought about in Rhodesia with the victory of ZANU-PF forced the transfer of the MNR/RENAMO to South Africa where it was integrated into the South African Total Strategy. When South Africa took over RENAMO, it was intended to use it to force Mozambique to change its position in the face of the anti-apartheid struggle led by the ANC. To that end, the South African strategy was to extend Renamo's actions to the entire country, to destruct the Mozambican economy and make government institutions weakened. During the 16 years that the armed conflict lasted, the district of Chicualacuala, being a border district with Rhodesia and South Africa, played a preponderant role for the aggressive forces. Rhodesia, in attacking the district, aimed to reap political dividends as it was the closest border district to the capital where the diplomatic corps and political power were located, in order to force it to withdraw its support from the Zimbabwean guerrillas. As for South Africa, upon taking over Renamo, it defined the district as a land penetration zone for Renamo guerrillas from the South African training camps of Phalarborwa to the provinces of Gaza and Inhambane and the north-central regions of Mozambique. The district's extension and low population density were predominant as a transit zone for Renamo guerrillas (TRADUÇÃO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGuerrapt_BR
dc.subjectDistrito de Chicualaclalapt_BR
dc.subjectRodésiapt_BR
dc.subjectCriação da Renamopt_BR
dc.titleChicualaclala: a guerra na fronteira 1975 -1992pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Coelho, João Paulo Borges-
dc.description.resumoA guerra de agressão que atingiu Moçambique desde 1976 protagonizada pelos rodesianos deu continuidade à acção iniciada pelo regime de Ian Smith antes da independência do nosso país. A presença de forças rodesíanas em Moçambique a partir de 1972, na província de Tete, tinha como pretexto perseguir guerrilheiros zimbabweanos que operavam a partir daquela província. Os portugueses ao "assegurarem" á guerrilha nacionalista em Moçambique serviam de tampão para impedir que a guerra chegasse às fronteiras da Rodésia. Proclamada a independência nacional, forças rodesianas intensificaram as suas acçães através de bombardeamentos efectuados por aviões, artilharia e infantaria. Concomitantemente os serviços secretos rodesianos (CIO) preparavam um movimento militar para operar clandestinamente em Moçambique para fornecer informações sobre os campos de refugiados zimbabweanos e suas posições militares. Este movimento (MNR/Renamo) que iniciou as suas operações em 1977 realizava as suas acções na região central do país para atacar objectivos limitados . Contudo, as mudanças políticas operadas na Rodésia com a vitória da ZANU-PF, forçaram a transferência do MNR/RENAMO para a Africa do Sul onde foi integrada na Estratégia Total sul-africana. A Africa do Sul ao assumir a RENAMO tinha em vista usá-la para obrigar Moçambique a mudar a sua posição face a luta anti-apartheid protagonizada pelo ANC. Para o efeito a estratégia sul-africana foi de alargar as acções da Renamo a todo o país, para desestruturar a economia moçambicana e tornar as instituições governativas fragilizadas. Durante os 16 anos que durou o conflito armado, o distrito de Chicualacuala por ser um distrito fronteiriço com a Rodésia e África do Sul, desempenhou um papel preponderante para as forças de agressão. A Rodésia, ao atacar o distrito tinha em vista tirar dividendos políticos por ser o distrito fronteiriço mais próximo da capital onde se encontrava o corpo diplomático e o poder político a fim de forcçá-lo a retirar o apoio que concediam aos guerrilheiros zimbabweanos. Quanto à Xfrica do Sul, ao assumir a Renamo definiu o distrito como zona de penetração terrestre dos guerrilheiros da Renamo a partir dos campos de treino sul-africano de Phalarborwa para as províncias de Gaza e Inhambane e as regiões centro-norte de Moçambique. A extensão e a fraca densidade populacional do distrito foram preponderantes como zona de transito dos guerrilheiros da Renamopt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.description.embargo2021-12-10-
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