DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorVilanculo, Anifa Graciete-
dc.date.accessioned2021-04-06T07:55:57Z-
dc.date.issued2015-08-01-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/214-
dc.description.abstractThe present research analyzes logics that guide the consumption of cosmetics among a group of consumers in the city of Maputo. From the literature I had access to, I identified three perspectives. The first argues that the consumption of cosmetics is a mechanism to achieve beauty among groups of women who belong to different social classes. The second argues that belonging to a class determines the type of cosmetics that women consume. And the third argues that the consumption of these products is a way of building and reconstructing the female identity in a group of middle-class women. The aforementioned perspectives, if, on the one hand, allow us to understand contexts in which the consumption of cosmetics varies according to the class, on the other hand, when assuming the concept of class as something homogeneous, it does not open space to understand the differences that exist between people within these classes and it remains to be understood yet the logics that guide the consumption of cosmetics in daily life. To understand these logics, I conducted an ethnographic research in selected points in the city of Maputo. Based on the material collected in the field, I show that the participants of this research build discourses of originality and piracy about the consumption of cosmetics in everyday life. In these speeches, they refer to consuming original products and distancing themselves from pirates, but in practice they consume said pirates even if inadvertently. In addition to these, they consume homemade cosmetics and on which they produce a silence. Still based on the ethnographic material, I show that in everyday life the logic that guides the consumption of cosmetics goes beyond these discourses, consuming cosmetics is a practice of treating the body by an image of femininity built in a competitive scenario. The present research allows us to understand the practice of consuming cosmetics in a context of competition for the search for an image of femininity, unlike the dominant studies that argue that the consumption of cosmetics varies according to class. (TRADUÇÃO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectConsumopt_BR
dc.subjectDiscursospt_BR
dc.subjectCosméticopt_BR
dc.subjectCompetitividadept_BR
dc.titleLógicas que orientam o consumo de cosméticos no quotidiano: Uma análise entre um grupo de vendedores e consumidoras de cosméticos em locais selecionados na cidade de Maputopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Gune, Emídio-
dc.description.resumoA presente pesquisa analisa lógicas que orientam o consumo de cosméticos entre um grupo de consumidoras na cidade de Maputo. Da literatura que tive acesso identifiquei três perspectivas. A primeira defende que o consumo de cosméticos é um mecanismo de conquistar a beleza entre grupos de mulheres que pertencem a diferentes classes sociais. A segunda defende que a pertença a uma classe determina o tipo de cosméticos que as mulheres consomem. E a terceira defende que o consumo destes produtos é uma forma de construir e reconstruir a identidade feminina num grupo de mulheres de classe média. As referidas perspectivas, se por um lado permitem compreender contextos em que o consumo de cosméticos varia de acordo com a classe, por outro lado, ao assumir o conceito de classe como algo homogéneo não abre espaço para compreender as diferenças que existem entre pessoas dentro destas classes e fica por compreender ainda lógicas que orientam o consumo de cosméticos no quotidiano. Para compreender estas lógicas realizei uma pesquisa etnográfica em pontos selecionados na cidade de Maputo. Com base no material recolhido no campo mostro que as participantes desta pesquisa constroem discursos de originalidade e pirataria sobre o consumo de cosméticos no quotidiano. Nesses discursos referem consumir produtos originais e distanciar-se dos piratas mas, na prática consomem os ditos piratas mesmo que de forma inadvertida. Para além destes, elas consomem cosméticos caseiros e sobre os quais produzem um silêncio. Ainda com base no material etnográfico mostro que no quotidiano a lógica que orienta o consumo de cosméticos vai para além destes discursos, consumir cosméticos é uma prática de tratamento do corpo por uma imagem de feminilidade construída num cenário de competitividade. A presente pesquisa permite compreender a prática do consumo de cosméticos num contexto de competição pela busca de uma imagem de feminilidade, diferentemente dos estudos dominantes que defendem que o consumo de cosméticos varia de acordo com a classe.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Arqueologia e Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-05-05-
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