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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/212
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Chissale, Fernando João Júnior | - |
dc.date.accessioned | 2021-04-06T07:52:26Z | - |
dc.date.issued | 2016-03-01 | - |
dc.identifier.uri | http://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/212 | - |
dc.description.abstract | The Zambezi Valley, in central Mozambique, was a meeting point for different peoples, from the speakers of Bantu languages who met the hunter-gatherers (among Africans), followed by Asians, and Europeans. This process has been generically reported, as a colonization, for example in relation to speakers of Bantu languages towards native hunter-gatherers, and later from Asians and Europeans towards speakers of Bantu languages. The arrival of these peoples is marked by new technologies and different habits and customs that, on many occasions being new, local societies ended up adopting. This technological adoption and habits and customs brought by exogenous peoples by local societies is what often calls this process of cultural colonization, forgetting that on other occasions exogenous societies also adopted local habits and customs. I consider these events, not as a cultural colonization, but as a cultural contact, since, when talking about contact between two people or different groups, something learned on the other side is always on one side, or even on both sides, as a result of the experience that these individuals had. The cultural contacts established by different peoples at different times in the Province of Tete have made this point a reference in terms of cultural heritage. The cultural wealth of this province corresponds to a situation that allows the study of cultural contacts, from the pre-colonial, colonial and post-colonial past. Other cultural contacts between Africans are recorded through written sources, later in the 20th century with the M'fecane movement, carried out by the Nguni people, who in this province bear witness to the beads used by the chiefs and the Ngoni language spoken north of Tete. in the district of Angónia. Colonial fortresses, rectangular houses, the Portuguese language, and imported ceramics are cultural elements, which show cultural contacts with exogenous peoples. The results - 10 of these cultural contacts, with local elements are considered, according to (Law 10/88, of 22 December), as part of our history and the cultural journey of the Mozambican people. The Independence period marks a turning point in cultural contacts, resulting from the National Liberation Struggle process and the consequent recovery of Cultural Identity and training of the Mozambican Nation. (TRADUÇÃO NOSSA) | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Contacto Cultural | pt_BR |
dc.subject | Património cultural | pt_BR |
dc.subject | Identidade cultural | pt_BR |
dc.subject | Conservação | pt_BR |
dc.title | Contactos culturais e gestão de monumentos históricos na província de Tete: o caso do forte dom luiz | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Macamo, Solange Laura | - |
dc.description.resumo | O Vale do Zambeze, no centro de Moçambique, foi um ponto de encontro de diferentes povos, desde os falantes de línguas Bantu que encontraram os caçadores-recolectores (entre Africanos), seguindo-se os Asiáticos, e Europeus. Este processo tem sido genericamente relatado, como sendo uma colonização, por exemplo em relação aos falantes de línguas Bantu para com os nativos caçadores-recolectores, e posteriormente dos Asiáticos e Europeus para com os falantes de línguas Bantu. A chegada destes povos é marcada por novas tecnologias e diferentes hábitos e costumes que, em muitas ocasiões sendo novas, as sociedades locais acabavam por adoptar. Essa adopção tecnológica e de hábitos e costumes trazidos pelos povos exógenos por parte das sociedades locais é o que faz muitas vezes chamar este processo de colonização cultural, esquecendo que em outras ocasiões as sociedades exógenas também adoptavam os hábitos e costumes locais. Considero estes acontecimentos, não como uma colonização cultural, mas sim como um contactocultural, visto que, quando se fala em contacto entre duas pessoas ou mesmo grupos diferentes, fica sempre num lado alguma coisa aprendida do outro, ou mesmo em ambos os lados, como resultado da experiência que estes indivíduos tiveram. Os contactos culturais estabelecidos por diferentes povos nas diferentes épocas na Província de Tete fizeram deste ponto uma referência em termos do património cultural. A riqueza cultural desta província corresponde à uma situação que permite estudar os contactos culturais, desde opassado pré-colonial, colonial e pós-colonial. Outros contactos culturais entre os Africanos são registados através de fontes escritas, mais tarde no século XX com o movimento M’fecane, realizado pelo povo Nguni, que nesta província tem como testemunhos as missangas usadas pelos chefes e a língua Ngoni falada a norte de Tete no distrito de Angónia. As fortalezas coloniais, as casas rectangulares, a língua portuguesa, e a cerâmica importada são elementos culturais, que evidenciam contactos culturais com povos exógenos. Os resultados - 10 -destes contactos culturais, com os elementos locais são considerados, segundo a (Lei 10/88, de 22 de Dezembro), como parte da nossa história e do percurso cultural do povo moçambicano. O período da Independência marca uma viragem nos contactos culturais, resultantes do processo da Luta de Libertação Nacional e do consequente resgate da Identidade Cultural e da formação da Nação Moçambicana. | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Departamento de Arqueologia e Antropologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Humanas | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Antropologia | pt_BR |
dc.description.embargo | 2021-04-05 | - |
Aparece nas coleções: | FLSC - Antropologia |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2016 - Chissale, Fernando João Júnior | 1.38 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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