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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2124
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Relações regionais e reactivação do projecto de Cahora Bassa em Moçambique, 1981-1988 |
Autor(es): | Huo, Teles Chigamane Sociado |
Primeiro Orientador: | Hedges, David |
Resumo: | Um dos grandes objectivos deste trabalho assenta na identificação e compreensão, para além do factor guerra em si, de outras razões da não reactivação da Barragem de Cahora Bassa (BCB) na década 80.-Apesar dos esforços diplomáticos empreendimentos que culminaram com a assinatura de dois acordos, um a 2 de Maio de 1984 e outro a 22 de Junho de 1988, não foi possível reaçtivar o fornecimento de energia à África do Sul. A África do Sul esteve envolvida na guerra da RENAMO em Moçambique1, facto que nos leva a questionar se realmente terá sido do interesse real dos sul-africanos contribuir para a reactivação da BCB, quando estes tomavam parter nas negociações tripartidas? Ora, a política expansionista e de autosuficiênciajenergética da ESKOfcfdá- nos parte dessa resposta.^Com .o excesso de capacidade atingido pela ESKOM, a BCB perdeu parte significativa da sua importância pará os sul-africanos. Por outro lado, os militares sul-africanos nunca se interessaram pelo empreendimento se não pela defesa dos seus interesses políticos usando todos os meios possíveis. Paralelamente, os sul-africanos tinham interesse diplomático pelas negociações para convencerem ao mundo das suas reformas políticas. Portugal, como parte do empreendimento, por um lado, mostrava-se preocupado com a reactivação da BCB mas, por outro lado, mantinha alojada na sua capital Lisboa a Sede oficial da RENAMO que derrubava os postes de CB. Portanto, é na articulação de todos estes factores estratégicos onde encontramos as razões da não reactivação da BCB durante a década 80. |
Abstract: | One of the main objectives of this work is based on identification and understanding, in addition to the war factor itself, other reasons for not reactivating the Cahora Bassa Dam (BCB) in the 1980s. which culminated in the signing of two agreements, one on 2 May 1984 and the other on 22 June 1988, it was not possible to reactivate South Africa's energy source. South Africa was involved in the RENAMO war in Mozambique1, a fact that leads us to question whether it really was in the South Africans' real interest to contribute to the reactivation of the BCB, when they were taking part in the tripartite? Now, the expansionist and energy self-sufficiency policy of ESKOfff gives us the answer. ^ With the excess capacity tapped by ESKOM, a BCB has lost a significant part of its importance to South Africans. On the other hand, the South African military was never interested in the enterprise if not in defending its political interests using all possible means. At the same time, South Africans have a diplomatic interest in the conventions to convince the world of their political reforms. Portugal, as part of the project, on the one hand, was concerned with the reactivation of the BCB, but on the other hand, kept the official RENAMO headquarters, which knocked down the CB poles, lodged in its capital, Lisbon. Therefore, it is in the articulation of all these strategic factors that we find the reasons for the non-reactivation of the BCB during the 1980s. |
Palavras-chave: | Cahora Bassa |
CNPq: | Ciências Humanas História |
Idioma: | por |
País: | Moçambique |
Editor: | Universidade Eduardo Mondlane |
Sigla da Instituição: | UEM |
metadata.dc.publisher.department: | Departamento de Historia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2124 |
Data do documento: | 2-Nov-2001 |
Aparece nas coleções: | FLSC - História |
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