DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - História
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2113
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dc.creatorDuarte, Renato-
dc.date.accessioned2021-12-08T06:04:04Z-
dc.date.issued2006-10-27-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/2113-
dc.description.abstractWith the present work, The Agroindustry of Tea in Upper-Zambézia in the post-independence period (1975-1987), we intend to make our contribution to an understanding of the history of tea production in Upper-Zambézia. Although the period is relatively short (about 12 years), the theme gains importance due to the fact that this culture had a very profound expression in the life of this region, especially in the districts of Milange, Gurué, Namarrói, Lugela, Ile and Alto-Molocué. Throughout the three chapters that constitute this work we have tried to demonstrate the level of influence of the tea culture in the region; the reason why the central planners attributed to Emochá E.E. the role of dynamizer of socialist development in the region, in an essentially agricultural economy. Having constituted predominant industry and the largest employer of labour in the colonial mould from the 1940s onwards, what real changes took place in the period under analysis, and how were these changes experienced at community level. Some answers were found throughout the work, starting with the process of labour recruitment, which ceased to be compulsory for 6 months and became voluntary. It had as agents the Dynamizer Groups, which obeyed pre-defined goals for each region, so as not to prejudice other socialist objectives. In the recruitment process, difficulties were encountered, starting with the transportation of workers (from the regions of origin and vice-versa), the working conditions in the plantations and the wages, which were considered low and frequently delayed. Added to these difficulties was the decline in trade in the region. Although the stabilization of labour in the region where tea was grown had been demanded since the colonial period, it was a great problem for Emochá to find sufficient labour for the period of green leaf harvesting, which coincides with ploughing and sowing in peasant agriculture. At company level, the factories were unable to process the green leaf that was available, to package the tea, to transport it to the ports and even to export it. This set of factors determined the development of tea throughout the period under analysis. We believe that these problems would have been surmountable in the short or medium term, had it not been for the war, which in one way or another undermined the production of tea.(TRADUÇAO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAgro-indústriapt_BR
dc.subjectIndustria do chápt_BR
dc.subjectProdução do chápt_BR
dc.subjectEmochapt_BR
dc.subjectZambéziapt_BR
dc.subjectMoçambiquept_BR
dc.titleA agro-indústria do chá na alta-Zambézia no período pós-independência 1975-1987pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Liesegang, Gerhard-
dc.description.resumoCom o presente trabalho, A Agroindústria do chá na Alta-Zambézia no período pós- independência (1975-1987), pretendemos dar a . nossa contribuição para uma compreensão da história da produção do chá na Alta-Zambézia. Embora quase o período seja relativamente curto (cerca de 12 anos), o tema ganha importância pelo facto de esta cultura ter tido expressão bastante profunda na vida desta região sobretudo nos distritos de Milange, Gurué, Namarrói, Lugela, Ile e Alto-Molocué. Ao longo dos três capítulos que constituem este trabalho tentamos demonstrar o nível de influência da cultura do chá na região; a razão porque os planificadores centrais atribuíram à Emochá E.E. o papel de dinamizador do desenvolvimento socialista na região, numa economia essencialmente agrícola. Tendo constituído indústria predominante e maior empregadora da mão de obra nos moldes coloniais a partir dos anos 40, que mudanças reais se operaram no período em análise, e como essas mudanças foram vividas ao nível da comunidade. Algumas respostas foram encontradas ao longo do trabalho, começando pelo processo de recrutamento de mão de obra que deixou de ser obrigatório por 6 meses, passando a ser de caracter voluntário. Teve como agentes os Grupos Dinamizadores, os quais obedeciam a metas pré-definidas por cada região, para não prejudicarem outros objectivos socialistas. No processo de recrutamento foram encarando dificuldades, começando pelo transporte dos trabalhadores (das regiões de origem e vice-versa), as condições de trabalho nas plantações até aos salários ora considerados baixos e frequentemente atrasados. A essas dificuldades adiciona-se a queda do comércio na região. Se bem que a estabilização da mão de obra na região de implantação directa do chá tivesse sido reclamada desde o período colonial, foi um grande problema para a Emochá conseguir força de trabalho suficiente para o período de colheita da folha verde, que coincide com a lavoura e sementeira na agricultura camponesa. Ao nível da Empresa verificava-se a incapacidade das fábricas processarem a folha verde disponível, fazer a embalagem do chá, evacuá-lo para os portos e até a própria exportação. Este conjunto de factores determinaram o desenvolvimento do chá ao longo do período em análise. Julgamos nós.que esses problemas teriam sido contornáveis a curto ou médio prazo, não fosse a guerra que duma forma ou de outra veio pôr abaixo a produção do chá.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.description.embargo2021-12-07-
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