DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - História
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2109
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorJopela, Albino Pereira de Jesus-
dc.date.accessioned2021-12-07T12:42:18Z-
dc.date.issued2006-06-14-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/2109-
dc.description.abstractDespite the recognized archaeological and cultural value attributed to the rock paintings stations in Mozambique, they have been struggling with several problems created by nature and man, making undeniable the need to adopt effective strategies for the management of this archaeological heritage. In the present essay, the way rock paintings in Manica district have been traditionally managed by local communities is analysed, in the period between 1943 and 2005. The reflection on the traditional custody of the rock paintings in Manica district is based on the analysis of three aspects that characterise the way of life of the local communities, namely: the meaning of the natural landscape for the local communities and its relation with the world of ancestral spirits; the social practices (rites) linked to the agricultural activity and the role of the traditional authority in the management of cultural resources. It is argued that the traditional custodianship of the stations with rock paintings, in Mounts Chinhamapere and Guindingue, is based on a broad and complex system of beliefs, rites and customary laws which, impose on the living communities respect for nature, but above all for the ancestral spirits regarded as the legitimate owners of the land and resources. In turn, the inclusion of traditional systems in modern cultural heritage management strategies makes it possible to reverse the 'traditional' tendency to conceive management strategies from the top down and to take as a basis the knowledge and practices of local communities (for discussion see Macamo 2005a). It is possible to devise a management plan for rock paintings that integrates elements of the traditional management system already in place in communities; to develop a joint management strategy (co-management), where knowledge of traditional and modern management techniques merge.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPatrimónio culturalpt_BR
dc.subjectGestão do patrimóniopt_BR
dc.subjectCustódia Tradicionalpt_BR
dc.subjectManicapt_BR
dc.titleCustódia tradicional do patrimônio arqueológico na província de Manica: experiências e práticas sobre as pinturas rupestres no distrito de Manica, 1943-2005pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Macamo, Solange-
dc.contributor.advisor2Saetersdal, Tore-
dc.description.resumoApesar do reconhecido valor arqueológico e cultural atribuído às estações com pinturas rupestres em Moçambique, as mesmas têm-se debatido com vários problemas criados pela natureza e pelo homem, tomando incontomável a necessidade de adopção de estratégias eficazes para a gestão deste patrimônio arqueológico. No presente ensaio, analisa-se a forma pela qual as pinturas rupestres no distrito de Manica têm sido tradicionalmente geridas pelas comunidades locais, no período compreendido entre 1943 e 2005. A reflexão sobre a custódia tradicional das pinturas rupestres no distrito de Manica, baseia-se na análise de três aspectos que caracterizam o modo de vida das comunidades locais, nomeadamente: o significado da paisagem natural para as comunidades locais e a sua relação com o mundo dos espíritos ancestrais; as práticas sociais (ritos) ligadas à actividade agrícola e o papel da autoridade tradicional na gestão dos recursos culturais. Argumenta-se que a custódia tradicional das estações com pinturas rupestres, nos montes Chinhamapere e Guindingue, assenta num amplo e complexo sistema de crenças, ritos e leis consuetudinárias que, impõem às comunidades viventes o respeito pela natureza, mas sobretudo pelos espíritos ancestrais tidos como legítimos donos da terra e dos recursos. Por sua vez, a inclusão dos sistemas tradicionais nas estratégias modernas de gestão do patrimônio cultural, permite inverter a ‘tradicional’ tendência de se conceber estratégias de gestão a partir do topo e tomar como base os conhecimentos e as práticas das comunidades locais (para discussão ver Macamo 2005a). É possível elaborar um plano de gestão de pinturas rupestres que integre elementos do sistema tradicional de gestão já existente nas comunidades; desenvolver uma estratégia de gestão conjunta (co-gestão), onde os conhecimentos sobre técnicas tradicionais e modernas de gestão se fundem.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.description.embargo2021-12-07-
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