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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2089
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Movimento cooperativo em Moçambique no pós-independência: a cooperativa agro-pecuária 16 de Junho como modelo de resistência às mudanças políticas e econômicas -1980 até a actualidade |
Autor(es): | Virgílio, Ivone |
Primeiro Orientador: | Liesegang, Gerhard |
Resumo: | A cooperativa agro-pecuária 16 de Junho foi fundada no contexto da implementação da política agrária adoptada pelo governo da RPM no período pós-independência. Esta cooperativa enquadra-se na estratégia de produção das Zonas Verdes definida por Samora Machel em 1980, ao abrigo da Lei das cooperativas 9/79 de 10 de Julho e do estatuto tipo. Foi oficializada em 1980. O Movimento cooperativo em Moçambique atravessou problemas ligados às mudanças políticas e econômicas, c omo o Plano de Acção Econômica em 1983, liberalização de preços em 1985, PRE em 1987, PRES em 1990 e do PROAGRI no quinquênio 1995- 1999. Associavam-se as calamidades naturais e a guerra desestabilização. Nestas dificuldades a Cooperativa 16 de Junho adoptou, a partir de 1994 modelos de exploração que passaram a priorizar a exploração familiar das terras, mantendo viva a estrutura da cooperativa. Por isso esta cooperativa pode ser considerada um modelo ímpar de resistência ou de sobrevivência. Nesta resistência destacam-se vários factores que directa ou indirectamente contribuiram para a manuteção da estrutura da cooperativa, nomeadamente: • A localização geográfica • Garantia de mercado • Acesso à terra • Acesso a apoios, destacando se mais o apoio da UGC Para além destes factores, esta cooperativa tem merecido destaque por constituir um dos exemplos do modelo de exploração das Zonas Verdes. |
Abstract: | The 16 de Junho agro-livestock cooperative was founded in the context of the implementation of the agrarian policy adopted by the RPM government in the post-independence period. This cooperative is part of the strategy of production in the Green Zones defined by Samora Machel in 1980, under the cooperative law 9/79 of 10 July and the standard statute. It was formalised in 1980. The cooperative movement in Mozambique went through problems linked to political and economic changes such as the Economic Action Plan in 1983, price liberalisation in 1985, PRE in 1987, PRES in 1990 and PROAGRI in the five-year period 1995-1999. 1999. Natural disasters and war were associated with destabilisation. In these difficulties the 16 de Junho Cooperative adopted, from 1994 onwards, exploitation models that started to prioritise the family exploitation of the lands, keeping the cooperative structure alive. Therefore, this cooperative can be considered a unique model of resistance or survival. Several factors stand out in this resistance that directly or indirectly contributed to the maintenance of the cooperative structure, namely: - The geographical location - Market assurance - Access to land - Access to support, with UGC support standing out the most In addition to these factors, this cooperative has been highlighted as an example of the examples of the Green Zones operating model. (TRADUÇAO NOSSA) |
Palavras-chave: | Cooperativismo agrícola Surgimento das cooperativa Modelos de produção Produção individual |
CNPq: | Ciências Humanas História |
Idioma: | por |
País: | Moçambique |
Editor: | Universidade Eduardo Mondlane |
Sigla da Instituição: | UEM |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Letras e Ciências Sociais |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2089 |
Data do documento: | 25-Mar-2006 |
Aparece nas coleções: | FLSC - História |
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