DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - História
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/2088
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSaranga, Ormar Nalá-
dc.date.accessioned2021-12-02T12:35:29Z-
dc.date.issued2005-11-25-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/2088-
dc.description.abstractThe independence of Mozambique in June 1975 was a far-reaching historical event in the southern African region. It was the first country in the region to free itself from colonial domination. In a gesture of intemationalist solidarity, it provided the space for Southern Rhodesia to become what is now known as the Republic of Zimbabwe and for thousands of South Africans, represented by the ANC, to see Mozambique as an example of African nationalism to follow. The essence of this work is in the search and understanding of the reasons that led the People's Republic of Mozambique to send the military to fight alongside the guerrillas of the Zimbabwean National Liberation Movement. And whether this military presence of the Popular Liberation Forces of Mozambique effectively contributed to the end of the war inside Rhodesia. The collaboration between the FRELIMO government and the Zimbabwe Liberation Movement, while falling within the efforts advocated by the OU A, which was the decolonisation of Southern Africa, was damaging to the interests of the Apartheid regime and Southern Rhodesia - to deny Africans the principle of majority rule. In this light, the Ian Smith regime and its ally found themselves in the position not only of fighting the Zimbabwean freedom nationalists, South Africa's ANC, and Namibia's SWAPO, as well as the regimes of the neighbouring independent African governments - Zambia, Botswana, Tanzania, Angola and Mozambique, on the grounds that these offered the nationalist movements a secure backdrop for their political, diplomatic and military activities. Were the attacks launched by the Rhodesian regime against Mozambique in an alleged persecution of Zimbabwean nationalists or the slow pace of the war inside Rhodesia the reason for sending the PFLM to Rhodesia or not? The answer to this question is developed throughout the dissertation. On the other hand, we find that the geopolitical environment at the time of Mozambique's independence was characterised by the cold war, which divided the world into a capitalist and a socialist bloc, in which the preponderance of the USA and the former USSR as the main world powers was notorious. Independent Mozambique, as a member of the OU A, involved in a tense regional climate, felt privileged to contribute to the liberation of Southern Africa from South African and Rhodesian domination, thus offering all possible help to nationalist movements in the name of militant intemationalism, especially that of Zimbabwe. It is in the combination of all these factors that we find the RPM's opportunity to give political, diplomatic and military support to the Zimbabwean freedom fighters. For the unshakeable conviction, just as Tanzania shared that without independent Mozambique, its independence was not secure, so Mozambique would not be secure without the independence of Zimbabwe.(TRADUÇAO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLuta de libertaçãopt_BR
dc.subjectMovimento de libertaçãopt_BR
dc.subjectInternacionalismo militantept_BR
dc.subjectMoçambiquept_BR
dc.subjectRodésia do sulpt_BR
dc.titleIntemacionalismo militante de Moçambique: estudo de caso contribuição das FPLM para a libertação do Zimbabwe -1975-1980pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Coelho, João Paulo Borges-
dc.description.resumoA independência de Moçambique, em Junho de 1975, foi um acontecimento histórico de grande alcance a nível da região da África Austral. Foi o primeiro país da região a libertar-se da dominação colonial. E num gesto de solidariedade intemacionalista deu espaço para que a Rodésia do sul se tomasse no que é hoje conhecido, República do Zimbabwe E para que milhares de sul-africanos, representados pelo ANC, vissem Moçambique como exemplo de nacionalismo africano a seguir. A essência deste trabalho está na busca e compreensão das razões que levaram a República Popular de Moçambique a enviar militares para combaterem ao lado dos guerrilheiros do Movimento de Libertação Nacional do Zimbabwe. E se essa presença militar das Forças Populares de Libertação de Moçambique contribuiu efectivamente para o fim da guerra no interior da Rodésia. A colaboração entre o governo da FRELIMO e o Movimento de Liberação do Zimbabwe, apesar de se enquadrar nos esforços defendidos pela OU A, que era a descolonização da África Austral, lesava os interesses do regime do Apartheid e da Rodésia do Sul - negar o princípio da maioria aos africanos. Nesta perspectiva, o regime de Ian Smith e o seu aliado viram-se na eventualidade não só de combater os nacionalistas da liberdade do Zimbabwe, do ANC da África do Sul, e da SWAPO da Namíbia, assim como os regimes dos governos africanos vizinhos independentes - Zâmbia, Botswana, Tanzania, Angola e Moçambique, pelo facto de estes oferecerem aos movimentos nacionalistas uma retaguarda segura para as suas actividades políticas, diplomáticas e militares. Os ataques que o regime rodesiano lançava contra Moçambique, numa pretensa perseguição dos nacionalistas do Zimbabwe ou a morosidade da guerra no interior da Rodésia foram ou não o motivo do envio das FPLM para a Rodésia? A resposta a esta questão é desenvolvida ao longo da dissertação. Por outro lado, encontramos que o ambiente geopolítico na altura da independência de Moçambique era caracterizado pela guerra fria, que dividia o mundo em bloco capitalista e socialista, em que era notória a preponderância dos EUA e da ex- URSS como principais potências mundiais. Moçambique independente, como membro da OU A, envolto num clima regional tenso, sentia o privilégio de contribuir para a libertação da África Austral, da dominação sul-africana e rodesiana, oferecendo, por isso, toda a ajuda possível, aos movimentos nacionalistas em nome do intemacionalismo militante, especialmente ao do Zimbabwe. É no conjunto de todos estes factores onde encontramos o ensejo, da RPM, de apoiar política, diplomática e militarmente aos combatentes da liberdade do Zimbabwe. Pois a convicção inabalável, tal como foi da Tanzania comungava de que sem Moçambique independente, a sua independência não era segura, também Moçambique não estaria seguro sem a independência do Zimbabwe.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.description.embargo2021-11-30-
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