DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Sociologia
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorChauque, Enoque Luís-
dc.date.accessioned2021-04-06T05:59:59Z-
dc.date.issued2015-12-01-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/193-
dc.description.abstractChildren have always been seen as incapacitated and unaware of their actions. At the teaching and learning process, this manifests itself when they are not allocated a space to show their skills, because teachers think they are incompetent and that they should only be in the classroom to listen and do what the teacher says. For this reason, Children are controlled using physical and psychological violence to make them thinks they should be. This work was done at the Primary School 1 de Junho, a public Mozambican school in the city ​​of Maputo, located in a suburban neighborhood, in order to understand the relationship between the social representation that teachers have about students and the interaction among them in the classroom. We hypothesize that the representations produced by the teachers on the students influence the interaction with them in the teaching and learning process. We resort to the theory of social representations of Moscovici that made it possible to explain the images that teachers build about the students. This being a qualitative work, we use semi-structured interviews with teachers and observation within classrooms. Our analysis showed that teachers build a set of representations about students, from which they assign an identity to each student. The representations that the teachers have a “good” or applied, disciplined, competent, intelligent student, etc. That presents a set of characteristics considered positive for the educator, and student “Bad” or not applied, badly behaved, incompetent, etc. negatively characterized. THE similarity in the two representations lies in the fact that they see all children as unaware of their actions. When teachers interact with students, they always take into account the representations they have on these. When interacting with students considered to be unapplied, they resort to physical and psychological violence, as they think it is difficult to work in another way. While with students represented as good or hardworking, the interaction does not involve physical violence and these are the ones most called for solving exercises on the board. However, since Both are represented as unaware of their acts, and therefore it is difficult to work with them, teachers tend to resort to psychological violence with everyone.(TRADUÇÃO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectProfessorespt_BR
dc.subjectAlunospt_BR
dc.subjectInteracção pedagógicapt_BR
dc.subjectRepresentações sociaispt_BR
dc.titlePrimeiro é preciso motivar as crianças”: um estudo da interacção pedagógica entre professores e alunos numa escola primária de Maputo.pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Colonna, Elena-
dc.description.resumoAs crianças sempre foram vistas como sujeitos incapacitados e inconscientes dos seus actos. No processo de ensino e aprendizagem, isso manifesta-se quando não lhes é atribuído um espaço para mostrar as suas habilidades, pelo facto de os professores acharem que são incompetentes e que só devem estar na sala de aulas para ouvir e cumprir o que o professore diz. Por essa razão as crianças são controladas com recurso à violência física e psicológica para as tornar o que se pensa que devem ser. Este trabalho foi feito na Escola Primária 1 de Junho, uma escola moçambicana pública na cidade de Maputo, localizada num bairro suburbano, com o intuito de compreender a relação existente entre a representação social que os professores têm sobre os alunos e a interacção pedagógica entre estes na sala de aulas. Colocamos a hipótese de que as representações produzidas pelos professores sobre os alunos influenciam a interacção com os mesmos no processo de ensino e aprendizagem. Recorremos à teoria das representações sociais de Moscovici que tornou possível a explicação das imagens que os professores constroem sobre os alunos. Sendo este um trabalho qualitativo, utilizamos as entrevistas semi-estruturadas aos professores e a observação dentro das salas de aulas. A nossa análise permitiu constatar que os professores constroem um conjunto de representações sobre os alunos, a partir das quais atribuem uma identidade a cada aluno. As representações que os professores têm são de aluno “bom” ou aplicado, disciplinado, competente, Inteligente, etc. Que apresenta um conjunto de características consideradas positivas para o educador, e aluno “mau” ou não aplicado, mal comportado, incompetente, etc. caracterizado de forma negativa. A semelhança nas duas representações encontra-se no facto de ver todas as crianças como inconscientes dos seus actos. Quando os professores interagem com os alunos têm sempre em conta as representações que possuem sobre estes. Na interacção com os alunos considerados não aplicados, estes recorrem à violência física e psicológica, pois acham que é difícil trabalhar de outra forma. Enquanto com os alunos representados como bons ou aplicados, a interacção não envolve violência física e estes são os mais chamados para a resolução de exercícios no quadro. Contudo, uma vez que Ambos são representados como inconscientes dos seus actos, sendo, por isso, difícil de trabalhar com eles, os professores tendem a recorrer, a violência psicológica com todos.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Sociologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
dc.description.embargo2021-04-05-
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