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http://monografias.uem.mz/handle/123456789/1790
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Langa, Carmélia Ernesto | - |
dc.date.accessioned | 2021-10-19T10:16:29Z | - |
dc.date.issued | 1994-05-02 | - |
dc.identifier.uri | http://monografias.uem.mz/handle/123456789/1790 | - |
dc.description.abstract | In the exercise of BNU's activity, after its establishment in Mozambique, successive contracts were necessary, which regulated the Bank's relations with the Portuguese State, in order to adapt the Bank's operation to local and regional political and economic circumstances. It is a focal point and analysis of the Bank's role in the Mozambican economy, (as issuing, commercial and foreign exchange manager), particularly in international trade and foreign exchange capture. The change in the political economic panorama of Portugal since the 20s of our century, and the economic crises, led to political reforms - administrative and economic, both in the colony and in the BNU. The end of World War II also brought changes in the international financial panel that hit the BNU. As a result of the decentralization policy, the BNU benefited in the 1950s from greater administrative autonomy with the removal of direct state control. From 1963 onwards, as manager of means of payment abroad, the BNU established the link with the Bank of Portugal within the system of inter-territorial payments, a mechanism that legitimized on the part of Portugal the suction of foreign exchange generated by the colony, guaranteeing the market to Portuguese exporters in a process that indebted Mozambique. The reforms carried out initially by Salazar from 1961 and later by Caetano reached this Bank and, thanks to the development of national and international contestation to the colonial system, in particular with the advance of armed liberation struggles, they ended up in revolutions of the 70s. , which reached Portugal and the Overseas, which resulted in the loss of colonies by Portugal and consequences in the exit of the BNU. In this way, the activity of the BNU became confined to Portugal and on a definitively reduced scale, given that its strength came from the exploitation of the colonial market. The history of the BNU in Mozambique is an example of the history of institutions with a vocation for colonial exploitation, inserted in a specific economic context, in which the colonial power does not have the financial capacity to establish domination. The BNU thus became the driving vehicle for colonial policy in the monetary and financial sphere, aimed at exploiting the resources of Mozambique and the other colonies where it was represented (TRADUÇÃO NOSSA) | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Banco Nacional Ultramarino | pt_BR |
dc.subject | Política monetária colonial | pt_BR |
dc.subject | Mercado financeiro | pt_BR |
dc.title | Actividade do Banco Nacional Ultramarino em Moçambique (da fundação à saída de Moçambique – 1864/1974) | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Hedges, David | - |
dc.contributor.advisor2 | Rocha, Aurélio | - |
dc.description.resumo | No exercício da actividade do BNU, após o seu estabelecimento em Moçambique, foram necessárias sucessivos contratos, que regularam as relações do Banco com o Estado Português, para adequar o funcionamento do Banco ás circunstâncias políticas e económicas locais e regionais. É ponto fulcral e análise do papel do Banco na economia de Moçambique, (como Banco emissor, comercial e gestor de divisas), em particular no comércio internacional e captação de divisas. A mudança do panorama político económico de Portugal a partir da década 20 do nosso século, e as crises económicas, fizeram com que fossem levadas a cabo reformas políticos - administrativas e económicas tanto na colónia como no BNU. O fim da 2ª grande guerra também trouxe mudanças no painel financeiro internacional que atingiram o BNU. Fruto da política de descentralização o BNU beneficiou na década 50 de uma maior autonomia administrativa com a retirada do controle directo do Estado. A partir de 1963 como gestor dos meios de pagamento no exterior o BNU estabeleceu o elo de ligação com o Banco de Portugal dentro do sistema de pagamentos interterritoriais, mecanismo que legitimou por parte de Portugal a Sucção das divisas geradas pela colónia, garantindo o mercado aos exportadores portugueses num processo que endividou Moçambique. As reformas levadas a cabo inicialmente por Salazar a partir de 1961 e mais tarde por Caetano atingiram este Banco e mercé do desenvolvimento da contestação nacional e internacional ao sistema colonial em particular com o avanço das lutas armadas de libertação, foram desembocar em revoluções da década 70, que atingiram Portugal e o Ultramar, o que resultou na perda das colónias por Portugal e por consequências na saída do BNU. Desta forma a actividade do BNU passou a estar confinada a Portugal e em escala definitivamente reduzida dado que a sua força provinha da exploração do mercado colonial. A história do BNU em Moçambique, é o exemplo da história das instituições com vocação de exploração colonial, inserida num contexto económico específico, em que a potência colonial não tem capacidade financeira de estabelecer o domínio. O BNU tornou-se pois o veículo condutor da política colonial no âmbito monetário e financeiro, visando a exploração dos recursos de Moçambique e das restantes colónias onde esteve representado | pt_BR |
dc.publisher.country | Moçambique | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Letras e Ciências Sociais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UEM | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Humanas | pt_BR |
dc.subject.cnpq | História | pt_BR |
dc.description.embargo | 2021-10-15 | - |
Aparece nas coleções: | FLSC - História |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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1995 - Langa, Carménia Ernesto. pdf | 5.04 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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